1) Existe solução para os problemas do Brasil e do mundo?
INRI CRISTO: “Existe solução: DEUS. Inclinar-se ante a vontade do Supremo Criador, viver sob o império da lei divina. Neste caso, enquanto o Brasil persistir obstinadamente tendo como padroeira uma estátua cega, surda e muda, não merecerá a bênção do ALTÍSSIMO. Continuará havendo desequilíbrios, enchentes no Sul e seca no Nordeste, e vice-versa, porque, vale frisar uma vez mais, assim disse o SENHOR: ‘Eu sou o SENHOR, vosso DEUS, não fareis ídolos para vós nem imagens de escultura para adorardes, porque Eu sou o SENHOR, vosso DEUS… Se andardes conforme os meus preceitos, se guardardes os meus mandamentos e os praticardes, Eu vos darei a chuva no seu tempo, a terra dará o seu produto e as árvores se carregarão de frutos… Se, porém, me não ouvirdes e andardes ao contrário de mim, também Eu procederei contra vós e, com furor inimigo, visitar-vos-ei prontamente com a indigência e vos castigarei com sete pragas por causa de vossos pecados até o ponto de comerdes a carne de vossos filhos e de vossas filhas. Destruirei os vossos altos e quebrarei vossas estátuas. Vós caireis entre as ruínas de vossos ídolos e a minha alma vos abominará’ (Levítico c.26 v.1 a 30). Todo o desequilíbrio e conflito existentes no mundo devem-se ao menosprezo dos seres humanos à lei divina. O dia em que o homem aprender a adorar unicamente a DEUS receberá a bênção divina em abundância. Não obstante, em face do atual estágio de degradação humana, só mesmo começando da estaca zero é possível voltar à senda do bem viver. Não se pode colher frutos de uma árvore cujas raízes estão podres. É mister cortá-la fora e lançá-la no fogo; em seu lugar vicejará uma nova árvore a fim de que produza bons frutos. Após a eclosão da inevitável hecatombe nuclear que culminará com o fim deste mundo caótico, no alvorecer da nova era, a sociedade emergente das cinzas se centrará em DEUS, meu PAI, e se regerá sob a égide do regime teocrático, que estabelecerá os ditames e os parâmetros das relações sociais”.
2) Na sua opinião, a que os governos deveriam dar prioridade a fim de amenizar a crise político-social?
INRI CRISTO: “No caso do Brasil, o governo deve dar prioridade à educação e à agricultura, incentivando a reversão do êxodo rural através de uma reforma agrária condizente com as necessidades e perspectivas dos camponeses. O homem do campo deve voltar ao campo. Isso só é possível se lhe for garantida uma vida com dignidade, condições de instrução a fim de não se sentir atraído pela cidade nem diminuído socialmente por pertencer à zona rural. Dessa forma, até a medicina obtém benefícios, pois uma boa educação propicia a diminuição das doenças, uma vez que a prevenção a diversos males se ensina na escola. Os hospitais desinchariam, melhorando a qualidade nos serviços de saúde. Ademais, muito mais significativo do que construir penitenciárias e pagar salários intoleráveis aos parasitas do erário (justiça seja feita às brilhantes exceções) é construir uma vida digna para o homem do campo. Assim ele não será impelido pelas circunstâncias impostas na vida urbana a tornar-se, contra sua vontade, delinquente, assassino, saqueador, assaltante e até sequestrador. Por fim, a já tão morosa justiça brasileira também sentiria desdobramentos positivos devido à consequente diminuição da criminalidade”.
3) Qual trabalho é necessário ser feito na Febem no afã de minimizar o sofrimento das crianças delinquentes e se possível reabilitá-las? (Atualmente denominada Fundação CASA)
INRI CRISTO: “Não existe trabalho a ser feito na Febem. Existe trabalho a ser feito para impedir a existência da Febem. O mal deve ser cortado pela raiz, eliminado pelas origens. É preciso dar um ‘cala boca’ nos falsos religiosos, nos mercenários da fé, que impedem o Estado de controlar a natalidade, pois só assim não haverá necessidade de Febem. Já que a fornicação é um hábito arraigado, incontrolável, causa principal da procriação desordenada, então é necessário que haja sim o controle da natalidade. A Febem é o fruto da procriação desordenada incentivada pelas igrejas, principalmente a proscrita igreja romana, que aposta em viver às custas da miséria dos pobres. Mas enquanto ainda existem os pequeninos desamparados, sem lar, então é mister que os recursos arrecadados das elites em nome das crianças, a exemplo da campanha massacrante promovida anualmente pela UNICEF, sejam realmente direcionados às criancinhas, propiciando que elas saiam da rua e tenham formação escolar. A doença não está nos integrantes da Febem; a doença está nas cabeças malignas que incentivam a procriação desordenada e, sob coações e chantagens, impedem o Estado de controlar a natalidade. A Febem é FEMAL, ou seja, é fruto do mal. Ela não poderia existir se não houvesse tantas crianças sem lar. E estas não existiriam se não houvesse tantas mentes malignas intervindo nas peças do jogo social. As crianças sem lar de hoje serão os pré-adolescentes sem lar de amanhã e muitos dos assassinos, dos bandidos de depois de amanhã. Tornar-se-ão bandidos impiedosos com razão, conscientes de que são fruto do descaso das elites, que, acomodadas, sentam hipocritamente à mesa com os bispos, com os arcebestas (arcebispos) e com os líderes religiosos para banquetear paralelamente à miséria destes infelizes. Esta mesma elite que patrocina os velhacos e dá esmola aos mercenários da fé em nome das crianças é a demagoga que faz vistas grossas e no fundo quer mesmo que as coisas continuem como estão. Se as esmolas ao menos chegassem aos reais destinatários, a situação não seria tão grave; a realidade é que apenas uma migalha – no máximo dez por cento das arrecadações – chega aos infelizes como disfarce, tão somente para fazer de conta que os lobos com pele de ovelha estão ‘solidários’ com as crianças desamparadas. Eis por que na hora certa o acerto de contas será inevitável e a justiça divina resplandecerá sobre a Terra”.
4) Se o Senhor é Cristo, por que não faz algo para melhorar a situação do Brasil?
INRI CRISTO: “Em 1980 adverti sobre a imperiosa necessidade de priorizar a agricultura e a educação quando estive na Câmara dos Deputados a convite do então presidente, Flávio Marcílio, reunido com alguns deputados e senadores presentes. Eles anotaram tudo, todavia não consideraram relevante o aviso. Se me tivessem levado a sério naquela época, quando ainda era viável uma solução, o Brasil não estaria mergulhado neste caos. Posteriormente, ditei cartas aos Presidentes da República, alertando-os quanto ao porvir; tentei de diversas formas pronunciar-me nos programas de televisão, todavia não quiseram ouvir-me, não me deixaram falar. Em 1996, publiquei a circular intitulada A Dança dos Títeres e o MÉPIC enviou-a às autoridades e a diversos meios de comunicação. Nela, exortei que o Brasil estava (e continua) sendo vendido aos estrangeiros. Novamente, ninguém se manifestou. Em 1998, fui expulso do Congresso Nacional por mais uma vez insistir na advertência de que, se o Brasil não desse prioridade à educação e à agricultura, estaria na iminência de amargar uma sangrenta guerra civil. Estou consciente de que fiz a minha parte, adverti em tempo. Agora, só quando vierem perguntar-me e me deixarem falar livremente, poderei expor, não a solução, pois solução não há mais, porém um paliativo. Ao contrário, um sombrio porvir espera pelo Brasil, que continuará amargando o desespero e estará definitivamente mergulhado no caos social… ”
5) O Senhor é a favor ou contra o desarmamento da população?
INRI CRISTO: “O desarmamento da população é uma espada de dois gumes. Além de ser uma atitude hipócrita e demagógica, é inviável num país de tanta violência como o Brasil, onde a segurança pública deixa muito a desejar. Chega a ser um contrassenso, pois, de uma forma ou de outra, os bandidos sempre continuarão possuindo armas, legal ou ilegalmente. Logo, unicamente o povo seria prejudicado por esta medida. Eu não uso armas e preferiria que ninguém usasse. Ideal seria se ninguém precisasse delas, afinal, quem com ferro fere com ferro será ferido. Todavia, conheço pessoas honestas que a elas recorrem não porque gostam, e sim por falta de opção, por não lhes restar alternativa. Os cidadãos trabalhadores, pagadores de impostos, não podem abdicar o direito de garantir sua segurança num mundo tão conturbado e caótico como este em que vivemos. Para quem vive cercado de seguranças permanentemente à disposição, é muito fácil demagogicamente propor a extinção do porte de arma aos civis. Mesmo estes sabem que não é dessa forma que se deterá a violência, nem aqui nem em qualquer outra parte do mundo. Isso é utopia. Bom seria se ninguém precisasse defender-se por meios próprios, seja porque inexistisse a violência ou porque a segurança pública proporcionasse a integridade dos cidadãos. Não obstante, como a realidade é bem diferente, entre os males, que prevaleça o menor. O que é menos grave: um bandido ceifar a vida de um chefe de família ou este usar uma arma para, em legítima defesa, interromper a ação do delinquente que poderia matar ainda outras pessoas de bem? Conheço inúmeros casos de pessoas que, na última hora, porque tinham em mãos uma arma, conseguiram se salvar. Já que os facínoras, os sequestradores, os assassinos, etc. andam armados, é incoerente desarmar a população. Isto seria colocá-la ainda mais à mercê dos delinquentes, oficializando o banditismo. A única solução honesta e coerente é facultar a cada cidadão honesto a possibilidade de portar uma arma dentro da legalidade. Obviamente, o flagrante de arma em mãos de quem não sabe usar deve ser sujeito à punição prevista por lei. A fim de obter o porte de arma, é necessário passar por um treinamento prévio, preferencialmente ministrado pela polícia. Recentemente a televisão mostrou milhares e milhares de pessoas entregando suas armas em troca de algum objeto simbólico na ilusão de estarem contribuindo para a paz social, enquanto, em oculto, milhares de bandidos davam gargalhadas de deboche face à ingenuidade dos incautos”.
6) Então o Senhor é a favor da legítima defesa?
INRI CRISTO: “Eu sou a favor da justiça. Existem aberrações jurídicas que precisam ser revistas no contexto do Código Penal Brasileiro. Vou citar um exemplo. O ex-deputado estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa e circunstancialmente governador interino do Paraná, João Mansur, encontrava-se nos aposentos de sua residência quando foi surpreendido por um bandido armado. Ele teria sido eliminado se não tivesse uma arma embaixo do travesseiro, a qual usou em legítima defesa para eliminar o invasor. Como ele era um político eminente, não precisou fugir do flagrante nem sequer comparecer à delegacia. Se, de acordo com a Constituição Federal, o mesmo tivesse sucedido a um cidadão comum, este teria que fugir e permanecer escondido durante 24 horas a fim de escapar da prisão em flagrante delito, além de ter que responder a processo a posteriori. Ou seja: à autoridade é facultado ter uma arma para se defender e o trabalhador honesto está fadado a morrer à mercê da violência. Se todos são iguais perante a lei, por que existem tais diferenças alarmantes? Essas são as incongruências jurídicas que abrangem as leis arcaicas, desordenadas, iníquas, corruptas e moribundas da sociedade contemporânea. Todos esses políticos e demagogos que defendem o desarmamento da população, sem exceção, se não usam armas diretamente, estão cercados de seguranças armados até os dentes. Quando as leis em vigor são ortodoxas, então devem ser cumpridas rigorosamente por todos. Mas se estas mesmas leis estão desatualizadas face ao caótico contexto mundial, devem ser revistas e alteradas em conformidade com os atuais parâmetros da sociedade em que atuam”.
7) O que o Senhor pensa sobre a globalização?
INRI CRISTO: “A globalização é positiva quando propicia a confraternização espiritual e cultural. Mas sob o ponto de vista material, inevitavelmente agravará a injustiça social. Num mundo globalizado, quando um país sofre um grande prejuízo em sua economia, trará consequências para outros países bem distantes que “nada tinham a ver” com o acontecido. Ou ainda, as grandes potências mundiais obterão sempre mais benefícios do que os países mais pobres. Está até previsto nas Sagradas Escrituras que o pequeno deve ter precaução ao se juntar ao grande, porque a tendência é que sempre o grande engolirá o pequeno. Um exemplo típico são as grandes redes estrangeiras de supermercado, que, devido à globalização, provocaram a falência de milhares de pequenos comerciantes, a maioria dos quais ficaram desempregados. No Brasil já não existem mais fábricas de sombrinhas nem de guarda-chuvas. Estes produtos são importados devido ao “baixo custo” de produção nos países de origem, isto para não dizer “exploração da mão-de-obra” estrangeira. Nos países asiáticos, porque existe mão-de-obra abundante, os trabalhadores se sujeitam a trabalhar em troca de um salário ínfimo para não passar fome, sabendo que se não quiserem trabalhar sob estas condições há milhares de pessoas na fila esperando uma oportunidade semelhante. Quando o governo brasileiro esfacelou a barreira aos importados, ninguém enxergou na época que cada brinquedo importado, cada sapato importado, cada sombrinha importada, cada aparelho eletrônico importado, cada automóvel importado adquirido aqui, embora de custo inferior, representava uma carta de demissão mais adiante, aumentando a fila dos desempregados brasileiros. A nefasta política do dumping surgiu e prosperou em consequência da globalização. Vejo com muito bons olhos a união pacífica entre os povos, quando não há necessidade de guerrearem entre si. É salutar a relação de interdependência, ou seja, cada povo conserva suas particularidades, todavia relaciona-se com os demais povos num clima de respeito, sem provocar prejuízos alheios”.
8) O Senhor tem alguma preferência política?
INRI CRISTO: “Não posso ter preferência política, posto que mesmo os corruptos, os prevaricadores, os parasitas do erário são todos meus filhos. De coração eu desejaria, isto sim, que os políticos, quando eleitos, assumissem o cargo com dignidade e não fossem salafrários; que dessem a vida para cumprir as promessas de campanha e não prometessem caso não pudessem cumprir”.
9) O Senhor exerce o direito democrático do voto nas eleições?
INRI CRISTO: “Após viver quase vinte anos como apátrida na Terra de Santa Cruz que vós chamais Brasil, agora me é facultado cumprir o dever cívico na condição de eleitor. Não voto meramente num candidato, e sim na coerência, nas ideias que considero mais sensatas. Rogo a meu PAI, SENHOR e DEUS que inspire os eleitores a fim de que escolham o candidato mais apto a administrar o país, posto que nenhum poder se exerce sem a anuência de DEUS. Tão somente lamento a democracia não ser ortodoxa no Brasil, ao contrário o voto seria facultativo. Na pseudodemocracia, muitas vezes o eleitor vota em quem não confia ou vota em branco apenas por ser obrigado a comparecer às urnas”.
10) No episódio em que um dos veículos da SOUST foi multado, o que o Senhor alegou ao recorrer da multa? É correto o Filho de DEUS ser multado?
INRI CRISTO: “Não era eu quem estava no volante. Era um discípulo. Aleguei que não podíamos ser multados por uma infração que não cometemos, porque os discípulos não andam nem podem andar fora das leis terrestres. No local onde o veículo foi multado (uma Toyota Bandeirante ano 1972), é impossível andar a 99 km/h justo com esse veículo. Nem na autoestrada ela jamais alcançou esta velocidade. Por esse motivo não paguei e não pago a multa. Não tenho por que pagar algo que não devo. Não serei cúmplice da perniciosa indústria da multa. Continuo dando a César o que é de César, mas não vou dar aos ladrões o que é de DEUS. E todos que multarem a Casa do SENHOR indevidamente são ladrões. A maracutaia foi tão flagrante que os diretores da época, Iara Eisenbach e Lanes Randal Prates, já não estão mais na Urbs/Diretran (órgão da prefeitura de Curitiba), pois ambos constataram a existência de fraudes nos radares eletrônicos, o que já está mais do que provado. Quando o escândalo veio a público, vários radares foram suspensos e agora ninguém mais reclama porque, segundo tenho notícia, só estão multando quem realmente comete a infração. O objetivo verdadeiro dos radares eletrônicos não é educar para o trânsito e sim arrecadar usando-se de arapucas no trânsito, prejudicando invariavelmente o cidadão trabalhador honesto”.
11) Como o Senhor vê o Brasil do futuro?
INRI CRISTO: “Eu vejo o Brasil do futuro atrelado ao plebiscito no qual o povo decidirá se devo ou não me manifestar sem interrupção e consequentemente expor o futuro do Brasil. Até porque, em toda história da humanidade, jamais um líder pôde conduzir seu povo sem exercer o direito da oratória. Mormente eu que vos falo só poderei expor uma solução para o futuro do Brasil, ajudar o meu povo, expressando-me livremente em cadeia nacional”.
12) Crê que o governo deve se envolver nas questões religiosas? Ou deve permanecer laico?
INRI CRISTO: “O governo que se envolve nas questões religiosas é sempre tendencioso; como já disse anteriormente, na atual conjuntura é inviável, utópico existir um governo teocrático. Ortodoxo é o governo laico, em que é proibido expor símbolos religiosos nas repartições públicas. Aqui no Brasil o cidadão chega a um órgão militar, um fórum, uma prefeitura, ou o próprio palácio do governo e está sujeito a deparar-se com símbolos de idolatria. Isto é inconstitucional, pois a constituição prevê que o direito é igual para todos. Como fica o direito dos judeus, dos ateus, dos evangélicos quando chegam a um local público que impõe, por exemplo, uma estátua da ‘madona’, cognominada ‘mãe de deus’? Se a constituição e o direito sagrado dos cidadãos fossem respeitados, o governo não se envolveria nas questões religiosas, a exemplo da França, que deveras é um país laico e ninguém é obrigado a curvar-se a nenhuma religião (refiro-me à França porque, durante o tempo em que lá vivi falando ao povo nas praças públicas e convivendo em suas casas, tive a oportunidade de perceber que o povo francês usufrui de liberdade consciencial). Eu ainda desejo e espero ver o Brasil laico. A liberdade consciencial seria salutar para todo o povo brasileiro. Imaginem que o Brasil tem um dia de veneração a uma estátua, estabelecido por um ex-ditador que se suicidou. Ele decretou o dia 12 de outubro em ‘homenagem à padroeira do Brasil’. Onde está o respeito às outras religiões, às outras crenças? Isso é um absurdo! Notai bem, meus filhos: se o ditador que decretou o dia de ‘homenagem à padroeira’ posteriormente se suicidou, não seria de rever este decreto ao longo dos anos, quiçá concedendo ao Brasil o direito de ter como padroeiro unicamente o ALTÍSSIMO? (‘Eu sou o SENHOR, este é o meu nome, não darei a outro a minha glória nem consentirei que se tribute aos ídolos o louvor que só a mim pertence’ – Isaías c.42 v.8)”.
13) Na sua visão, como seria a sociedade perfeita?
INRI CRISTO: “Não existe sociedade perfeita; isso é utopia. Perfeito é só o SENHOR DEUS, meu PAI. Mas a sociedade ideal seria aquela em que os seres humanos colocassem DEUS em primeiro lugar (o DEUS que fez os homens, Supremo CRIADOR, único ser incriado, único eterno, único ser digno de adoração e veneração, único SENHOR do Universo, meu PAI, não o ‘deus’ que os homens fizeram), ou seja, que vivessem sob princípios de vida éticos. Ideal seria que todos se conscientizassem da lei de DEUS (que sintetizada em duas palavras consiste em ação e reação, ou causa e efeito), e então vivessem como parte do contexto da criação divina respeitando a natureza e todos os seres viventes, sem a ambição desenfreada de dominar mais e mais… Na verdade, uma sociedade ideal só pode existir quando cada membro desta sociedade é capaz de viver pacificamente no isolamento do seu ambiente mais restrito. E a paz verdadeira, duradoura, só é possível encontrar na comunhão íntima com o CRIADOR, em se estabelecendo a harmonia plena com o cosmos. Os seres humanos vivem momentos efêmeros de satisfação, todavia estão sempre insatisfeitos posto que estão em constante busca de algo que está dentro de si mesmos. Eu vos digo em verdade que só no SENHOR os seres humanos encontrarão a satisfação, a serenidade, a paz, e só assim é possível a existência de uma sociedade relativamente feliz”.
14) Acredita na possibilidade de uma sociedade regida sem políticos e Estado controlando o cidadão? Se sim, qual seria a sua alternativa?
INRI CRISTO: “Em todas as sociedades, desde as formadas de animais selvagens ou de seres humanos, existem os líderes e os liderados, os que comandam e os comandados. Isso faz parte da natureza criada por DEUS. Dentro desta ótica, mesmo que não existam políticos na sociedade humana, sempre existirão os que nascem com o dom natural de liderar, organizar, comandar. Dentre as alternativas viáveis, a ideal é a sociedade teocrática, regida pelo ALTÍSSIMO, ou seja, orientada pelos princípios de vida que aproximam o homem de DEUS. E então, sob esta ótica, seria escolhido o governante que colocasse os ideais éticos acima de suas satisfações individuais. Todavia, considerando a inviabilidade de pôr essa alternativa em prática na atual conjuntura – posto que os chamados governos teocráticos são governos falsamente teocráticos, são governos dominados por homens egocêntricos – então, o único sistema político viável é a democracia plena. A democracia plena é regida pela vontade popular, mas democracia plena significa imprensa livre, não imprensa disfarçadamente controlada pelo governo no afã de desinformar a população e assim se perpetuar no poder. Democracia plena significa o povo no poder, e o povo no poder significa que o povo deve escolher um membro do povo. Quando o povo está no poder não é obrigado a votar, ele vota se quiser, se houver um candidato à altura de suas expectativas. Se não houver nenhum candidato de confiança, o povo não precisa se deslocar para votar, ele pode permanecer em casa. E assim os candidatos é que têm que se alternar até conseguir conquistar a confiança dos eleitores. Isto seria democracia plena, porque a democracia em que o indivíduo necessita sair de casa para votar, mesmo não havendo um candidato que considere confiável, é uma pseudodemocracia. Se o indivíduo tem que sair de casa para votar significa que alguém lhe ordenou, alguém teve poder sobre ele, e este alguém não é o povo e sim um ditador ou um regime ditatorial. Quando o povo deveras está no poder, ele escolhe o seu líder, seu príncipe, sem obrigação de votar. Obrigar o povo a votar já é prova da incompetência do príncipe, do candidato”.
15) O que o Senhor pensa sobre o cooperativismo?
INRI CRISTO: “Depende do setor no qual ele se situa, de que forma se usa o cooperativismo. Por exemplo, na área da administração pública existe cooperativismo em forma de cumplicidade na corrupção; eu considero abominável um político cometer um delito e os demais, cooperativisticamente, esconderem o crime, apoiando-o a continuar no poder, como acontece atualmente no Senado da República; aos olhos de meu PAI e aos meus olhos isto é uma abominação. Mas o cooperativismo da forma que estás indagando parece uma opção razoável para equilibrar as relações sociais. Tudo é uma questão de mudar a consciência dos seres humanos, fazendo-lhes compreender a vantagem de cultivar a honestidade, de ajudar uns aos outros, colaborar para o bem comum, uma vez que ninguém vive isolado numa campânula de vidro, livre do contato direto com o seu semelhante”.
16) A política está cada vez mais “maldosa”. Como candidato político, o que faria para transformá-la num “bem” necessário?
INRI CRISTO: “A política é a arte de conciliar os interesses próprios simulando conciliar os interesses dos outros. A questão não é transformar a política num ‘bem’ necessário, pois onde houver sociedade humana haverá política. A questão aqui é transformar os políticos, porque na verdade a política não é maldosa, maldosos são os que não têm escrúpulos em se beneficiar da política, maldosos são os que perderam a noção dos verdadeiros valores da vida em sociedade, maldosos são os que roubam, mentem, trapaceiam, utilizando-se da política. Eu jamais serei candidato político pois já vim com um mandato divino. O que eu posso fazer é falar, ensinar aos que têm vocação para a política a vantagem de fazer o bem, a vantagem de viver honestamente; isso é o que eu posso fazer e faço quanto tenho a oportunidade”.
17) Teria coragem de se candidatar, oficialmente, na política? Por qual partido político? E por quê?
INRI CRISTO: “Como já disse anteriormente, não me candidatarei a nada pois já vim com um mandato divino. E só poderei me manifestar abertamente e apresentar soluções para a política quando o povo brasileiro decidir através de um plebiscito que devo falar sem interrupções para essa finalidade. Nenhum líder, em toda a história da humanidade, pôde ajudar o seu povo sem que pudesse falar. E eu vim ao mundo para falar as coisas certas no momento certo”.
18) Acredita que a política é um meio para se conseguir as coisas? Acha que existe político honesto?
INRI CRISTO: “A maioria dos que se candidatam na política o fazem por interesses pessoais, por terem a certeza de que se beneficiarão da política ao invés de beneficiar outros através da política. Existem sim políticos honestos, mas na situação atual os que ousam ser honestos ou são eliminados de cena ou são asfixiados pelos interesses predominantes. Ser honesto nos dias de hoje é sinônimo de ingenuidade, burrice e desonra. Raros os que conseguem se escapar incólumes das garras do sistema e preservar a integridade”.
19) Já tentou se filiar à algum partido político? Foi aceito ou foi barrado?
INRI CRISTO: “Muitos até já me deram essa sugestão, e eu sei que seria muito bem sucedido se adentrasse na política, mas minha condição não me permite. Como já disse, quando o povo decidir através de um plebiscito que eu devo me manifestar sem interrupções, então poderei expor a solução para a política e para muitas outras questões que afligem o povo brasileiro e a humanidade”.
20) Se Deus é onipotente, onipresente e onisciente, o Senhor como filho, também seria? Então, sábio das coisas, por que não resolvê-las de vez?
INRI CRISTO: “DEUS, meu PAI, é onipresente, onisciente e onipotente, eu sou o Filho dele, sou o servo dEle, o executor de sua santa vontade. Eu sei o que Ele me revela, porque na verdade nada sou e nada sei, unicamente Ele sabe tudo, Ele é o SENHOR da sabedoria. Eu apresento as soluções de acordo com a inspiração que recebo de meu PAI, de acordo com o que vislumbrei no comportamento dos seres humanos em minha longa caminhada sobre a Terra. Só o SENHOR é sábio e digo mais uma vez: só poderei apresentar uma solução para as coisas quando o povo se mostrar favorável a minha livre manifestação para essa finalidade através de um plebiscito”.
21) Desenvolvimento econômico, para muitos parece algo terrível que visa empobrecer os mais pobres e enriquecer os mais ricos. Por outro lado parece muito importante para manter o sustento da população. Qual a sua posição em relação ao desenvolvimento econômico? Deve existir e estar sempre crescendo, deve ser moderado, extinguido?
INRI CRISTO: “Quanto mais acelerado o desenvolvimento tecnológico, maiores serão os contrastes, as disparidades existentes entre ricos e pobres. Por mais avançada que seja a tecnologia, ela estará sempre superando tão somente seus próprios limites intelectuais. Todavia, ela jamais será capaz de resolver os problemas sociais da humanidade por serem questões que ultrapassam a esfera do entendimento meramente intelectual: são questões existenciais, ligadas ao foro íntimo de cada ser humano. A maior miséria dos seres humanos aflige não só aos pobres, mas também e principalmente aos ricos: é a miséria espiritual manifestada na mesquinhez, na avareza, na inveja, no egoísmo, na ambição desenfreada… enfim, enquanto toda essa pobreza espiritual não for removida do interior dos seres humanos e substituída pelas grandes virtudes humanas, nem mesmo a mais avançada tecnologia e o mais pródigo desenvolvimento econômico poderão dar solução aos problemas vitais que afligem a humanidade. A raiz do problema gerado pelo desenfreado desenvolvimento econômico e tecnológico está na necessidade. A indústria surgiu da necessidade imposta pela procriação desordenada e consequente explosão demográfica. E a necessidade nasce do pecado, da desobediência do homem à lei de DEUS. À medida que o pecado e a desobediência às leis divinas proliferam, aumentam as necessidades. A humanidade caminha célere num rumo sem volta, não há mais como reverter: é obrigada a desenvolver mais a economia, a buscar novos meios de sobrevivência, novas fontes de energia, novos recursos para atender à necessidade… Nem que todos os habitantes da Terra queiram, agora já não podem parar; a roda está girando e quem cair fora exaure à míngua, até chegar o dia da hecatombe nuclear que culminará com o fim deste mundo caótico. São questões muito profundas essas que me colocaste, meu filho; se um dia vieres à minha presença pessoalmente, poderei aprofundar ainda mais a resposta a essa tua pergunta”.