Entrevista ao blog Ex-machina

1) O senhor aceita a reencarnação, mas não aceita o espiritismo. Então, como explica Mateus 17:1-3?

INRI CRISTO: “Não é uma questão de aceitar a reencarnação, e sim ter consciência de que ela integra o contexto da lei divina, desde o princípio da criação. Só a reencarnação põe lógica em toda a natureza e nas desigualdades entre os seres humanos, desde o momento que nascem até o passamento. Há dois mil anos, eu já disse que antes de Abraão existir, eu já era (João c.8 v.58), posto que sou o Primogênito de DEUS, ancestral da humanidade, Adão, que reencarnei como Noé, Abraão, Moisés, David etc. depois como Jesus e agora como INRI. Quanto ao espiritismo, em verdade vos digo que espírita é todo aquele que crê na existência do espírito, logo ser espírita não é um termo restrito a uma seita ou religião. E não é uma questão de “não aceitar”; tão somente constato o grande equívoco do espiritismo ao afirmar que espírito evoluído não volta à Terra. Se isso fosse verdade, o que vim fazer aqui há dois mil anos? Sobre o fenômeno da transfiguração que está em Mateus 17:1-3, como já me perguntaram sobre isso, minha discípula irá transcrever a resposta na íntegra”.

Pergunta extraída da mais completa e esclarecedora entrevista de INRI CRISTO, publicada no site www.inricristo.net:

Se o Senhor afirma ser o Primogênito de DEUS, Adão, que reencarnou como Noé, Abraão, Moisés, David, etc. depois como Jesus e agora como INRI, como explica que no episódio da transfiguração o Senhor teria conversado com Elias e Moisés?

INRI CRISTO: “No Reino de DEUS não existe paradoxo, pois para toda dúvida salutar sempre há uma explicação racional. Da parte de meu PAI e SENHOR vos darei a resposta a esta inteligente pergunta. Por ocasião da transfiguração, ocorreu um fenômeno que os próprios discípulos só compreenderam e transcreveram nos Evangelhos para a posteridade porque eu mesmo lhes tive que dar uma explicação a posteriori. Meu PAI e eu somos uma só coisa; o PAI se manifesta em mim, porque é no meu corpo que se inicia o Reino de DEUS e a manifestação do poder de DEUS. Assim podeis compreender o significado de minhas palavras: ‘Bem-aventurados os corações puros, eles verão DEUS’ (Mateus c.5 v.8), porque ‘quem me vê, vê meu PAI’ (João c.14 v.9). Ou seja: quem conserva o coração puro e a alma limpa pode ver a manifestação do PAI em mim, como ocorreu há dois mil anos e ocorre até hoje no fenômeno da transfiguração. Meu rosto tornou-se resplandecente e minhas vestes extremamente brancas, pois naquele momento o SENHOR DEUS Todo-Poderoso se apossara de meu corpo físico; conseqüentemente, meu espírito saíra do corpo e permanecera ao lado do espírito de Elias, que havia reencarnado como João Batista, todavia já desencarnara degolado por ordem de Herodes. Então, os discípulos ouviram a voz de meu PAI falando através de minha boca: ‘Este é o meu Filho dileto, em quem pus toda a minha complacência’. Mas depois, quando toquei os discípulos, eles levantaram os olhos e não viram ninguém mais, exceto eu (Mateus c.17 v.1 a 13), porque DEUS é espírito intocável e eu já estava novamente de posse de meu corpo. Agora é mister raciocinar: quem poderia revelar aos discípulos a identidade dos dois espíritos? Se eles não conviveram com Elias nem com Moisés, com que memória poderiam identificar um ou outro se não fosse que posteriormente eu mesmo lhes disse a identidade de ambos? E como eu poderia dizer que era meu próprio espírito ao lado do corpo físico se os discípulos já estavam assustados com o que viram? Uma vez que DEUS me dera consciência há dois mil anos e agora também das anteriores encarnações dentro do contexto bíblico (dentre as quais Adão, origem da humanidade, Noé, Abraão, Moisés, David, etc.), eu disse aos discípulos que era o espírito de Moisés ao lado do de Elias porque só eu sabia e tinha autoridade para dizer quem eram os dois. Se só por haver dito: ‘Antes que Abraão fosse feito, eu sou’ (João c.8 v.58) já queriam me apedrejar, quanto mais se eu revelasse o mistério da transfiguração. Resumindo: os discípulos viram a manifestação de meu PAI em meu corpo; o meu espírito é que então estava ao lado do de Elias, todavia fui eu mesmo quem disse aos discípulos tratar-se de Moisés e Elias, visto seu natural espanto ao contemplarem o fenômeno. Ademais, caso dissesse ser eu mesmo (Jesus) quem estava fora do corpo, os discípulos não teriam faculdade de assimilar. Referi-me então a uma precedente encarnação, Moisés, no afã de facilitar-lhes a compreensão”.

2) Alguns esotéricos afirmam que Jesus viveu na Índia como Yuz Assaf, e lá teve esposa e filhos? Qual seria sua opinião sobre isso?

INRI CRISTO: “Pensando que eu nunca iria voltar para contestar o que escreveram, inúmeras suposições surgiram e foram escritas sobre minha vida anterior depois da crucificação; como bem diz o adágio popular, papel aceita tudo. Só que a realidade é bem diferente. Nunca vivi na Índia; se tivesse vivido, não hesitaria em confirmar. Até já chegou às minhas mãos um livro sobre isso, todavia sou forçado a reconhecer que se trata de mais uma lenda inventada no intuito de vender livros. Se fosse verdade que eu sobrevivi à crucificação e fui viver refugiado na Índia, teria sido um Cristo muito covarde. E essa história de que tive esposa e filhos não procede, só teria sentido se fosse antes do jejum, pois como havia profetizado Isaías e está registrado nas Sagradas Escrituras: “Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel. Ele comerá manteiga e mel até que aprenda a separar o mal do bem” (Isaías c.7 v.14). “Comer manteiga e mel” significa saborear o doce e o azedo, ou seja, experimentar os pecados do mundo até adquirir discernimento. A partir do jejum, tanto há dois mil anos como agora também, meu PAI me concedeu poder sobre a carne, e desde então já não tenho as inquietudes inerentes aos seres humanos, já não vivo mais como homem no mundo. Olho para todas as mulheres como minhas filhas, e para todos os homens como meus filhos”.

3) Religião é veneno?

INRI CRISTO: “A religião é veneno quando serve para enganar, fanatizar, escravizar; a escravidão é letal, ela mata a veia da espiritualidade, asfixia o espírito dos incautos com lixo esotérico pseudo-místico ao se sujeitarem ao domínio, à manipulação ideológica”.

4) O Senhor é a favor da pena de morte?

INRI CRISTO: “Eu sou sempre a favor da vida. A pena de morte não é uma questão de ser a favor ou contra, uma vez que esteve e estará sempre em vigor; a lei do Talião esteve sempre em vigor: “Dente por dente, olho por olho… uma vida por uma vida” (Êxodo c.21 v.23 e 24). Ou seja, quem está em débito com a lei divina pode até se escapar da lei dos homens, mas terá que se acertar com a lei de DEUS, uma vez que o mecanismo da lei divina é perfeito e ninguém pode se esquivar. Se os homens executassem a pena de morte, estariam sempre sujeitos a cometer insanidades, injustiças, podem até supliciar uma pessoa inocente. Se alguém estivesse sem pecado poderia ser o juiz e executor da penalidade. Mas como todos os seres humanos pecam, eu não admito, não vejo viabilidade de execução da pena de morte estabelecida por decretos humanos. Não obstante, a lei de DEUS, que é eterna, está sempre em vigor e decreta a justa sentença aos que ceifam a vida de outrem. Por estarem vulneráveis, desamparados quando vivem em débito com a lei divina, os infratores morrem de acidentes, atingidos por uma bala perdida, ou ainda são fulminados por um derrame cerebral, um ataque cardíaco, além de estarem à mercê de doenças incuráveis que levam à morte precoce. Assim se cumpre o que está preconizado pela lei do Talião; a execução é decretada pelo Santo Tribunal Celestial”.

5) Livre-arbítrio ou predestinação?

INRI CRISTO: “Predestinação. O livre-arbítrio inexiste. Só os que ainda não têm a consciência de que o cosmos regula nossas vidas crêem na existência do livre-arbítrio. O livre-arbítrio só existe para os que estão presos às correntes do ego e ainda insistem em pensar que são donos de suas vidas. Os acontecimentos que nos atingem, tanto os bons como os maus, os grandes como os pequenos, provém exclusivamente do destino. É ele quem governa o nascimento e a morte, a existência e o desaparecimento. Tudo o que acontece está predeterminado e todos nós somos apenas instrumento do destino. Os seres humanos só usufruem do livre-arbítrio até removerem a venda dos olhos e atingirem a consciência de que o destino de todos está nas mãos do inefável SENHOR da vida, DEUS, meu PAI. Nada acontece na Terra sem o consentimento de DEUS”.

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