INRI CRISTO fala ao Globoesporte.com

Questionado pelo jornalista Igor Castello Branco, do Globoesporte.com:

“Inri, você se recorda de alguma jogo da Seleção Brasileira de Futebol? Qual foi seu jogo inesquecível?”

INRI CRISTO respondeu-lhe:

“Eu me recordo da copa de 70, por exemplo… toda aquela festa, estava no Paraná, os militares aproveitaram o embalo para melhorar a imagem perante a população. Quando estive no México constatei que o povo mexicano conhecia o Brasil basicamente por causa do futebol; o Brasil ganhou a copa do mundo no México vencendo a Itália. E o Maluf, que era prefeito de São Paulo, aproveitou para saquear o erário público e fazer bonito: deu um automóvel para cada jogador da seleção brasileira, isso eu me recordo. Recordo também que em 1974 todos pensavam que iriam arrebentar a boca do balão e depois foi aquela decepção total… Na época eu vivia como profeta de um DEUS desconhecido, não havia tido ainda a revelação da minha identidade, que só ocorreu em 1979 em Santiago do Chile. E eu havia previsto e anunciado na mídia que o Brasil perderia a Copa. Na ocasião estava hospedado no Hotel Guaíra Palace, de Curitiba.

Quando criança, frequentei escola pública durante 3 anos e me colocavam para jogar futebol na hora do recreio. Como eu não queria ficar correndo atrás de uma bola, então só me restou a posição de goleiro… Modéstia à parte, desempenhei bem o ‘metier’. Achava um absurdo ter que ir atrás de uma bola.

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Se eu pudesse, compraria 22 bolas e dava uma para cada jogador, pois não gosto de ver meus filhos quase se matando indo atrás de uma bola só. O Brasil agora precisando de infra estrutura para hospitais, estradas, etc… e eles estão apostando tudo no futebol – assim compreendeis por que não posso ter prazer em falar sobre isso. Se pelo menos usassem o futebol só como esporte, sem envolver dinheiro, política, sacanagem, sem envolver o dinheiro da infra estrutura do Brasil, o dinheiro que era necessário para construir escolas, creches, estradas, hospitais… Mas gastam uma fortuna do erário público na construção de estádios de futebol para depois virar elefante branco, é uma loucura de quem idealizou isso. Se a Copa do Mundo não fosse uma coisa tão política, tão avassaladora, tão alienadora, tão fanatizadora… eu até olharia com bons olhos.

Gostaria que todos praticassem o esporte mais light, tranquilos. Considero o esporte uma atividade útil, salutar, mas não com fanatismo, não com idolatria e tampouco com violência. Hoje em dia, essas torcidas de futebol que ficam se matando entre si é o absurdo dos absurdos… Peço a meu PAI, SENHOR e DEUS que abençoe, proteja e ilumine a cabeça de todos que praticam esportes, incluindo o futebol; que pratiquem sem fanatismo, sem fazer mal uns aos outros. Que o esporte possa proporcionar o bem, coisas boas na vida das pessoas, e não o contrário. Que a paz seja com todos!”

Baseado nessa resposta, Igor Castello Branco fez uma série de novas perguntas a INRI CRISTO, numa descontraída entrevista, em duas partes. Confira!

PARTE 1:

Igor: Você me disse que quando criança, frequentou escola pública durante 3 anos e que era goleiro, pois não gostava de correr atrás da bola. Qual era o nome da sua escola? Localizada em qual estado?

INRI CRISTO: “Nessa época frequentei a Escola Mista Municipal Albert Stein, na Rua General Osório, bairro Água Verde, em Blumenau – SC, onde fui goleiro. Depois, por motivo de mudança de residência, fui transferido para o Grupo Escolar Adolfo Konder, situado no Bairro da Velha”.

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Igor: Você era bom goleiro mesmo?

INRI CRISTO: “Efetivamente, eu não permitia que a bola passasse por mim”.

Igor: Chegou a jogar por algum time de futebol do seu estado?

INRI CRISTO: “Não joguei em nenhum time representando o estado; só na escola mesmo por ter sido coagido pelas circunstâncias e para não ser visto como o “patinho feio” da turma”.

Igor: Embora na copa de 70, do México, o Pelé fosse a grande estrela, você tinha alguma admiração pelo goleiro Félix?

INRI CRISTO: “Eu não tive admiração, e sim a constatação de que o Félix fez jus ao nome, pois ele ficou feliz com a vitória. Félix provém do latim e tem por significado ‘feliz’”.

Igor: Inri, o que você mais se lembra da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 70? A qualidade do bom futebol ou algo do tipo?

INRI CRISTO: “O que mais lembro é que houve uma encrenca política… de última hora tiveram que mudar o técnico Saldanha, pois ele ficou visto como marxista, esquerdista, e então colocaram o Zagalo em seu lugar. Houve uma interferência do governo ditatorial da época no futebol. Lembro que foi o Zagalo quem levou o Pelé para a Copa do México… Se fosse o Saldanha, pelo que me recordo, não teria convocado o Pelé.”

Igor: Na sua opinião, aquele time formado por Pelé, Rivelino e companhia é o melhor time que o senhor viu jogar? É um dos maiores times da história? O que você mais gostava nesse time?

INRI CRISTO: “Nessa pergunta só me resta ironizar, meu filho… Quando te referes a esses jogadores, acabo me lembrando dos tempos de criança quando escutava um refrãozinho que criaram na época: “Vavá, Pelé, Vavá, Pelé, Vavá, Pelé, Didiiiiiiiii!” Imitando o barulho do trem. Mas agora falando sério… o que eu mais aprecio em um time é quando vejo os jogadores, os participantes, jogando com harmonia, com espírito de equipe, cada um sabendo o seu lugar, conscientes de que a vitória do time é a expressão do esforço coletivo, jamais de um ou dois jogadores… E pelo que tudo indica, esse time da Copa 70 tinha essas virtudes”.

Igor: Nessa época, o senhor ainda morava no Paraná? Como o senhor acompanhou a Copa do Mundo de 70?

INRI CRISTO: “Sim, eu falava diariamente na Rádio Colméia de Toledo, no interior do estado do Paraná. E nos finais de semana estava na capital, Curitiba. Acompanhei a copa pelo rádio e pela televisão preto e branco da época”.

Igor: No dia da final – Brasil 4 x 1 Itália -, dia 21 de junho de 1970, o que você mais se lembra deste dia?

INRI CRISTO: “Em Curitiba, colocaram o nome Copa 70 em hotel, posto de gasolina… era uma febre. Mas no dia final, lembro-me da euforia que tomou conta do Brasil. Era contagiante, todos sintonizados num clima de expectativa que acabou se concretizando na vitória do Brasil”.

Igor: Na final, o Pelé abriu o placar logo aos 18 minutos do segundo, e a italía empatou o jogo 20 minutos depois. Em algum momento passou pela sua cabeça que o Brasil não pudesse ganhar aquela Copa do Mundo?

INRI CRISTO: “Não, meu filho, porque na época eram 90 milhões de pessoas pensando a mesma coisa, chegava a ser um delírio… até a esquerda e a direita se uniram em torno do futebol. Enquanto o Brasil estava jogando não havia disputa política, não havia rivalidade… O povo brasileiro se juntou no mesmo pensamento, na mesma emoção. Parece até que o futebol tinha vindo para dar uma trégua ao regime ditatorial da época. Até o então presidente, General Médici, foi lá participar, recepcionar os jogadores. O Maluf aproveitou para dar um automóvel a cada jogador (com o dinheiro público, é claro). Todos os corações batiam em uníssono, vibravam juntos na mesma onda. Era tão contagiante que mais tarde, quando estive no México em 1980 e ficavam sabendo que eu era do Brasil, já associavam ao futebol. O povo mexicano me olhava com amor e admiração, como se eu fizesse parte do esporte. Em Guadalajara me trataram muito bem por conta disso. A bem da verdade e ao meu ver, o México passou a ter mais admiração pelo Brasil por causa do futebol”.

Igor: Como o senhor comemorou o título da Copa do Mundo de 70? E como foi a festa de comemoração pelo título?

INRI CRISTO: “Eu nunca comemorei nada, meu filho. Tão somente vi a euforia do povo, diante do que era impossível não se envolver. Em Toledo, uma pequena cidade do oeste paranaense onde eu estava na ocasião, os torcedores ficavam em polvorosa por conta de cada gol marcado. Foi uma loucura, as ruas foram tomadas pelo povo. Buzinas, fogos de artificio, uma alegria imensa… pois o Brasil tornou-se tricampeão do mundo. Foi nessa ocasião que o Brasil emplacou para ser visto e reconhecido no mundo como país do futebol, o primeiro a ser Tricampeão. O futebol em si foi uma coisa linda e agradável, muito significativa para o Brasil, malgrado estejam transformando o esporte em máquina mercantilista.”

Igor: Você era fã de algum jogador da Copa de 70?

INRI CRISTO: “Sabe, meu filho, eu nunca consegui ser fã de nada nem de ninguém. Parece que dentro de mim havia uma espécie de sensor que nunca me permitiu ser fã de alguém. Sempre gostei de muitas músicas do Roberto Carlos (ele cantou aquela música O Homem, que fala sobre minha volta), Júlio Iglesias, Vicente Celestino… aprecio vários cantores internacionais, mas nunca consegui ser fã de nenhum deles. Porque fã, sem querer ofender ninguém, é abreviação de fanático, e eu nunca consegui ser fanático por nada. Minha natureza psíquica não permite que eu fique fanatizado por nada, e hoje sei a razão disso. Sempre fui assim, desde criança, e não sabia por que. Hoje sei que é porque tenho um compromisso cósmico com meu PAI, um compromisso eterno. Eu não posso admirar nada, só admiro o SENHOR DEUS, meu PAI. Se vejo uma pessoa bela, já me lembro que foi o SENHOR quem graciosamente concedeu a beleza à aquela pessoa. Se vejo uma pessoa inteligente, inteligentíssima, logo lembro do SENHOR, meu PAI, o Cosmos, que é quem concedeu a sapiência, a capacidade de inteligência para aquela pessoa. Se vejo uma obra de arte, um filme bem elaborado, ao contrário da maioria dos terráqueos que logo começam a admirar ou ficar impressionados, fascinados e até fanatizados pelo autor, eu logo lembro do SENHOR, porque sei que ninguém consegue fazer nada sem a anuência e inspiração do PAI. Os homens passam e as obras ficam. Para mim sempre é o PAI. Os maiores sábios da história da humanidade seriam marionetes, seriam dementes se não tivessem a inspiração divina. Essa é a minha opinião, considerando o direito de todos pensar diferente. Podem dizer que sou louco, podem dizer o que quiserem, mas essa é a minha opinião. Sou louco sim, de amor pela humanidade”.

Igor: Você já teve a oportunidade de encontrar alguma vez com o Pelé?

INRI CRISTO: “Mesmo reconhecendo que o Pelé seja um atleta competentíssimo, que foi um brilhante jogador, inteligente, equilibrado, até estudou pra poder viver melhor e nunca precisou mendigar a piedade de ninguém, não considero que me encontrar com ele seja uma oportunidade, porque o Pelé é um ser humano. Nunca me encontrei com ele, apenas estive na cidade onde ele nasceu, Três Corações, em Minas Gerais, a convite de um filho do coração, e vi uma escultura que lhe dedicaram. Mas se um dia DEUS conceder ao Pelé a oportunidade de me encontrar, terei prazer em vê-lo, como todos os outros filhos que tenho no planeta Terra”.

Igor: Inri, posteriomente, o senhor disse que foi ao México? Isso ocorreu em qual ano?

INRI CRISTO: “Como já citei anteriormente, estive no México no início de 1980”.

Igor: Em 1970, o senhor ainda vivia como profeta de um DEUS desconhecido?

INRI CRISTO: “Sim, desde que rompi qualquer vínculo com religião passei a viver como ateu, uma vez que repudiei, desprezei o “deusinho” que os homens fizeram. Quando comecei minha vida pública em 1969, eu era ateu, profeta de um DEUS desconhecido, uma vez que falava só do Cosmos e chamava o Cosmos de PAI. Tornei-me ateu face a esse “deusinho” que os homens fizeram, esse deusinho que tem mãe, que se arrepende, ou pelo menos que escreveram equivocamente na Bíblia que se arrependeu… diante disso sou ateu até hoje, pois esse deusinho eu não reconheço como meu PAI. Só no jejum em Santiago do Chile, em 1979, é que tive a revelação e então descobri que meu PAI, SENHOR e DEUS e o Cosmos são uma só coisa. Foi nessa ocasião que Ele se revelou pra mim, me fez saber que Ele é o SENHOR e que eu sou o mesmo Cristo de outrora, de 2012 anos atrás, e que o Cosmos de quem eu falava e Ele, meu PAI, são uma só coisa. Meu PAI é o Supremo Criador do Universo, único ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, onipresente, onisciente e onipotente, único SENHOR do Universo. Esse é meu PAI, meu DEUS, o ALTÍSSIMO, o Infinito. E eu não sou religioso, sou filósofo, e na minha condição de filósofo eu reconheço que ninguém pode ser religioso, porque religioso significa alguém que “religa alguém com DEUS”, e a palavra religião é oriunda de religaire, que provém do latim e significa religar. E em verdade vos digo que ninguém pode religar alguém com DEUS, uma vez que ninguém pode fugir de DEUS nem na hora de cometer um delito. DEUS é onipresente, vivifica cada célula do vosso corpo e cada partícula de vosso sangue. Essa é a minha missão, ensinar aos meus filhos a lei divina, em cujo bojo está a liberdade consciencial. E sem liberdade consciencial ninguém pode conhecer a lei divina”.

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Igor: Embora lembre da Copa de 70, você não é muito fã de futebol. E disse que se pudesse, compraria 22 bolas e dava uma para cada jogador. Explicar melhor essa história.

INRI CRISTO: “Quando insistem em perguntar qual é meu time favorito, então eu brinco dizendo que prefiro não ver meus filhos se batendo, um querendo tirar a bola do outro. A solução é simples: se eu tivesse recursos econômicos, daria uma bola para cada um deles e todos ficariam tranquilos, cada um com a sua bola, já que é isso que eles querem. Eu não vilipendio o esporte, mas ironizo quando insistem em perguntar se torço por algum time, afinal não posso torcer por time nenhum porque todos, consciente ou inconscientemente, são meus filhos”.

Igor: Inri, você gostaria de fazer alguma crítica ao futebol ou a Copa do Mundo?

INRI CRISTO: “Minha primeira crítica é sobre a injustiça que existe, pois os jogadores trabalham em equipe, sozinho ninguém faz nada, e na hora “H”, só aquele que marcou o gol é reconhecido pelos aficionados em futebol. Como diz o ditado popular: “Papagaio come milho, periquito leva a fama”. Naquele tempo, anos 60, 70, 80, ainda existia um pouco de amor ao esporte. Todavia, na atualidade subiu pra cabeça a ambição, a cegueira pela vitória, o vedetismo, o estrelismo, o mercantilismo… e isso estragou o futebol. Os jogadores estão sendo tratados como cavalos de corrida, campeões de jóquei, e depois são vendidos por milhões… Ou seja, jogador de futebol virou mera peça de um jogo. Quando o esporte se transformou em negócio – um negócio muito injusto e desonesto, diga-se de passagem – para mim pelo menos o jogador perdeu toda a graça, todo o encanto, pois vejo o ser humano transformado em máquina, ou na melhor das hipóteses, como já disse, em cavalo de corrida. O pior de tudo é a massificação, a gritaria, o fanatismo, o histerismo que se vê nos jogos. E ainda mais grave é a violência desordenada que está sendo gerada em campo com as chamadas “torcidas organizadas”. Essa é a parte triste que tirou toda a beleza do futebol. Na minha opinião, se todos fossem ao campo para assistir ao jogo com amor, cada um torcendo, vibrando positivamente pelo seu time, sem que um tivesse ódio do adversário, pode parecer utópico mas a meu ver isso seria o ideal. Afinal, sem adversário os times não teriam chance de participar dos campeonatos. Um precisa do outro. Saudades do tempo em que o campo de futebol não era uma arena de gladiadores. Não havia ameaça de drogas, nada disso. E profetizo mais ainda: se as autoridades não tomarem providências rigorosas, se os legisladores não criarem leis rigorosas e disciplinadoras, chegará o momento em que ninguém vai sair de casa para assistir jogo nos estádios. Com medo de serem vítimas de violência, os torcedores ficarão em casa assistindo as partidas de futebol via televisão ou internet, e assim perderá a graça de vez. Quanto à Copa do Mundo, como eu não posso fazer vista grossa e vejo os gravíssimos problemas na saúde, na educação, na segurança… então sou forçado a constatar que as autoridades despenderão muito dinheiro para construir estádios de futebol que depois ficarão aqui inúteis ao invés de cuidar dessa parte mais urgente e grave para o povo brasileiro. Mas por outro lado, como nada acontece na Terra sem o consentimento de DEUS, se DEUS permitiu que o Brasil fosse escolhido para sediar a copa, se Ele inspirou os líderes mundiais do futebol para que o Brasil fosse a bola da vez, então Ele tem seus propósitos e quem sou eu para ir contra algo que DEUS permitiu acontecer. De repente, o lado positivo que posso vislumbrar é uma divulgação ainda maior do Brasil perante o mundo. Só me resta pedir ao PAI em minhas orações que inspire as autoridades a driblar os graves problemas sociais, incluindo o da violência, para que essa fase da Copa do Mundo seja equilibrada. Quisera eu que o povo brasileiro desse uma trégua à violência pelo menos na época da copa, e que todos se unissem novamente, como em 1970, num só pensamento, com o coração batendo junto, em harmonia, para que o Brasil faça um papel bonito e administre esse evento com sapiência, ficando assim bem visto aos olhos do mundo. É isso o que peço ao PAI”.

Igor: Como você vê o fato da próxima Copa do Mundo ser realizada no Brasil? Pretende assistir algum jogo?

INRI CRISTO: “Sempre que o Brasil joga eu assisto em casa, e assim pretendo fazer… Mas não está fora de cogitação de eu ir com meu séquito prestigiar algum jogo in loco, num camarote, obviamente se convidado”.

Igor: Gostaria de deixar algum recado para os jovens que querem ser goleiros?

INRI CRISTO: “O segredo de ser goleiro, meus jovens, primeiro é estudar psicologia, analisar bem pra ver que o atacante mira um lado da trave e joga a bola para o outro lado, isso é o óbvio. Então tereis que aprender a distinguir no olho dele qual é a verdadeira intenção ao chutar a bola… O certo é não deixar entrar nada, um bom goleiro não deixa, mas também não carece que fiquem desesperados se acontece alguma tragédia. Meu recado é que fiquem bem espertos, com os olhos atentos para executar a tarefa brilhantemente”.

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PARTE 2:

Igor: Na sua opinião, a vitória do Brasil sobre a Itália por 4 a 1, na final da Copa, teve a ajuda ou alguma influência do PAI?

INRI CRISTO: “Nada acontece na Terra sem o consentimento de DEUS. Logo, se o Brasil venceu a copa de 70, o cosmos conspirou a favor do Brasil, assim foi da vontade do SENHOR, meu PAI”.

Igor: Pelé aos 18 minutos; Gérson aos 65 minutos; Jairzinho aos 70 minutos e Carlos Alberto aos 86 minutos. Qual foi o gol mais bonito ou mais importante? Porque?

INRI CRISTO: “Em minha opinião gol é gol, não importa quem participou do lance. A partir do momento que a bola adentra a trave do time contrário, é algo bonito, apreciado pelos torcedores. Enquanto isso não acontece, é sinal que o lance carece de estética”.

Igor: Inri, porque a final da Copa de 70 (Brasil 4×1 Itália) é inesquecível para você?

INRI CRISTO: “Na verdade, não é só uma questão de ter sido inesquecível para mim… tem a ver com o momento grandioso vivido pelo Brasil. Naquela época o país encontrava-se à mercê da ditadura, e o povo brasileiro se uniu, pelo menos naquele instante. Como diz a música, noventa milhões uniram-se num só coração, numa só vibração, numa só onda. Foi uma união nacional, mesmo diante da questão política. Recordo-me do Presidente recebendo os jogadores, foi um momento memorável, mas principalmente porque era o tricampeonato. Para o mundo inteiro foi deveras uma surpresa”.

Igor: Você acha que o Neymar será nosso grande jogador na Copa de 2014? O que você acha dele como jogador? Acha que ele é maduro o suficiente para nos comandar rumo ao Hexa e brilhar no torneio?

INRI CRISTO: “No momento ele está cuidando do cabelo… porém, mais adiante cuidará dos pés também, e fará um bom trabalho. Até a Copa ele terá passado esses arroubos da adolescência, e após vivenciar algumas adversidades, após ouvir alguns “nãos”, estará mais preparado para cumprir o papel dele. Não venho profetizar sobre esse assunto, mas já que me indagais, eu vislumbro que, até a Copa do Mundo, surgirá um jogador ainda desconhecido, impopular, mas ele irá despontar no horizonte com grande dinamismo; um verdadeiro trator ainda vai surgir”.

Igor: Você acha que o Lionel Messi, melhor do mundo, e jogador argentino, pode destruir nosso grande sonho de conquistar o Hexa? Porque?

INRI CRISTO: “Os homens passam e as obras ficam. Até chegar a Copa do Mundo, o cenário atlético mundial terá mudado, até lá muitas decisões serão tomadas e haverá várias alterações, porque as coisas andam muito rápido atualmente, muitas surpresas ainda surgirão. Mas repito que não estou aqui para profetizar sobre futebol. Como já disse, nada acontece na Terra sem o consentimento de DEUS. Até um gigante pode se tornar indefeso como uma criança se for a vontade do ALTÍSSIMO que algo aconteça”.

Igor: Você gostaria de abençoar nossos jogadores (nossa Seleção) dias antes do início da Copa em nosso território, em 2014?

INRI CRISTO: “Meu PAI disse que devo ir onde me convidam. Logo, se no dia da Copa me convidarem, irei de bom grado pessoalmente pedir ao PAI uma bênção, que Ele ilumine os jogadores para que tudo transcorra bem. Até porque o evento acontecerá aqui na terra que DEUS me concedeu como pátria, então é lógico que não posso ficar alheio. Mas desde já peço ao PAI que abençoe, não somente os jogadores, mas também os dirigentes, os que estão no posto de comando, para que façam um evento decente e mantenham uma boa imagem do Brasil”.

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