A vidente de Buenos Aires – 1979

Ao sair do Brasil em setembro de 1978, INRI CRISTO continuou sua peregrinação sobre a terra ainda vivendo a condição de profeta, sempre falando ao povo nas rádios e televisões. Antes do primeiro jejum em Santiago do Chile, sem ter ainda consciência da sua verdadeira identidade, passou pela Bolívia, Paraguai, Uruguai e por fim Argentina, ainda disfarçado em vestimentas profanas pela vontade divina (“Virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti…” – Apocalipse c.3 v.3).

Quando chegou a Buenos Aires, após uma reunião com jornalistas no Hotel de las Americas, passou a receber em audiência as pessoas que o procuravam em busca de orientação espiritual. Dentre as que compareceram, surgiu uma mulher sexagenária, que lhe pediu uma solução para o problema de sua filha, cuja vida conjugal estava um inferno, alegando que era insuportável conviver com o genro.

Até esse momento, tudo transcorreu na normalidade. Ela obteve a orientação, levantou-se da cadeira, despediu-se e, fazendo menção de retirar-se, deu-lhe, não obstante, uma última olhada, demonstrando querer perguntar algo mais. Então disse: “Mestre, posso falar-te algo?” Tendo INRI consentido, ela prosseguiu: “Eu também sou vidente”. Ele inquiriu: “Se és vidente, por que não achaste uma solução para a vida conjugal de tua filha?”, ao que ela respondeu: “Eu vejo o futuro das pessoas, disto vivo. Aconselho, oriento e resolvo com a inspiração divina seus problemas; só não posso resolver os meus problemas. Agora, se me permitires, tenho algo a dizer sobre o teu futuro e para que creias na minha visão, te descreverei um pouco do teu passado”.

Ela começou a falar sobre os principais acontecimentos da vida de INRI CRISTO. Discorreu desde a infância e adolescência até os fatos mais recentes, a longa caminhada sobre a terra, lembrando-o de suas detenções, perseguições e conspirações de violência, inclusive o massacre de Ponta Grossa. Descreveu o período carcerário na prisão política de Assunção com detalhes minuciosos, com clareza, como se tivesse estado presente, como se fosse testemunha ocular. E começou a falar do futuro de INRI CRISTO, dizendo:

“Tu serás muito odiado, muito perseguido e muito caluniado; serás detido, aprisionado, injuriado e expulso de alguns países; serás submetido a toda sorte de conspiração e reprovação.”

Deteve-se por uns instantes, com um olhar meditativo e brilhante, e por fim concluiu: “Pero después serás reconocido por toda la humanidad!” (Mas depois serás reconhecido por toda a humanidade!).

Fonte: livro DESPERTADOR EXPLOSIVO – Volume 1.

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