Pergunta enviada pelo internauta Elzo Amorim
Assunto: OPINIÃO
Sr. INRI CRISTO,
Já o vi algumas vezes na televisão.
Gostaria de lhe perguntar se o Senhor conhece o a Doutrina do Vale do Amanhecer, trazida a Terra pela Clarividente Neiva Chaves Zelaya.
O Senhor já visitou algum Templo do Vale?
Qual a sua opinião sobre o Vale do Amanhecer?
Desde já vos agradeço.
Atenciosamente
Elzo Amorim
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Resposta da assessoria de INRI CRISTO:
Olá, Elzo!
Em resposta ao seu e-mail, em meados do ano 2005, quando viemos a Brasília procurar o terreno onde agora está instalada a sede da SOUST, INRI CRISTO esteve uma única vez no Vale do Amanhecer, a convite de um amigo. Nessa época, INRI e alguns de nós discípulos trafegávamos a bordo de um motor-home nas andanças Brasil adentro. A principio, INRI foi muito bem recebido por duas mulheres vestidas de azul, adentrou numa espécie de templo em cujo interior havia pessoas buscando soluções para seus problemas… Quando INRI estava prestes a partir, muitos dos ali presentes se reuniram ao seu redor e queriam ouvir-lhe falar, porém o filho da Dona Neiva (cujo nome já não nos recordamos), educadamente convidou-nos a nos retirar (ou seja, foi uma expulsão “branca”). Desde então, INRI nunca mais voltou ao local. Compreendemos que eles preferiram aquela enorme imagem de Cristo na entrada do Vale do que a presença de INRI CRISTO em carne e osso, cumprindo-se o vaticínio enunciado nas Sagradas Escrituras em relação ao retorno do Messias: “Mas primeiro é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem” (Lucas c.17 v.25 a 35).
Posteriormente, uma frequentadora do Vale veio ao encontro de INRI e relatou-lhe como tudo lá funcionava… ela disse ter se ausentado devido a certas decepções em relação à doutrina e aos rituais religiosos, disse ter sentido que algo estava errado. Pelo que pudemos constatar, as práticas do Vale do Amanhecer têm muitas semelhanças com as do Espiritismo (mediunidade e incorporação de espíritos). Aliás, é uma miscelânea de Espiritismo, Catolicismo, Umbanda, Candomblé etc. (principalmente no tocante às imagens idolátricas).
INRI nos ensina que a prática da mediunidade deixa nosso canal neuronial aberto, ou seja, disponível para qualquer estirpe de espírito incorporar e se apossar. O titular daquele corpo já não tem mais controle sobre si mesmo, perde a individualidade, a capacidade de raciocinar por conta própria, uma vez que passa a ser controlado por um “encosto”. Na maioria dos casos, torna-se uma cavalgadura, ou seja, mula carregadeira de espíritos (quase sempre os de baixas esferas). O preço a ser pago pela cavalgadura é ter que arcar com parte da dívida carmática do espírito invasor, que é o “inquilino inadimplente”, nas palavras de INRI. E nos casos em que os espíritos ditos “curandeiros” ou “mestres espirituais” simulam curar uma doença, em troca eles cobram a alma da vítima, ou seja, o alto preço de mantê-la na mais completa escravidão espiritual, passando o resto da vida alienada a um mundo de fantasias e mentiras. É uma sutil forma de idolatria, a violação do primeiro mandamento: “Tu adorarás a DEUS só e o amarás antes de tudo”, porque ao invés de atribuir qualquer bênção ou cura unicamente a DEUS e assim estabelecer uma simbiose com Ele, essas pessoas atribuem as curas a esses espíritos e acabam direcionando a eles a parte mais sublime de suas energias que só deveriam tributar ao ALTÍSSIMO, pois só nEle existe a genuína reciprocidade. Todavia, há um ditado verdadeiro que reza: “A ignorância protege os inocentes”.
De uma forma abrangente sobre essa questão de invocar e/ou incorporar espíritos, veja o que INRI respondeu em sua mais completa e esclarecedora entrevista, disponível em nosso site https://inricristo.net/a-mais-completa-e-esclarecedora-entrevista:
É certo invocar espíritos?
INRI CRISTO: “Invocar os espíritos é um pecado muito grave. Quem invoca um espírito, consciente ou inconscientemente, está impedindo-o, prejudicando-o na trajetória que lhe foi destinada após o passamento. Ninguém tem o direito de perturbar os espíritos desencarnados; ao contrário, deixai-os seguir em paz. Da parte de meu PAI vos explico por que é pecado, prestai atenção. Por ocasião do falecimento, os espíritos que pecaram mais permanecem num plano inferior, pois o peso dos pecados impediu-lhes ascender a um plano mais elevado. Estes são as chamadas ‘almas penadas’. Quem os invoca assume parte do débito carmático que os impediu subir, tornando-se às vezes cavalgadura do encosto; eis que o castigo é inerente ao pecado. Se o encosto era viciado em bebida alcoólica, em drogas, em cigarro, então a cavalgadura passa a ser um bêbado, drogado, fumante. Já os espíritos que pecaram menos têm a faculdade de transcender a um plano superior; o pecado consiste em perturbá-los, prejudicando-os na ascensão. Na própria Bíblia está escrito: ‘Não se ache entre vós… alguém que indague dos mortos a verdade’ (Deuteronômio c.18 v.11). Em outra passagem do Antigo Testamento, o rei Saul procurou por uma necromante a fim de invocar o espírito do finado profeta Samuel, pelo que este irritou-se, dizendo a Saul: ‘Por que me inquietaste, fazendo-me vir cá?’ (I Samuel c.28 v.5 a 20). Quando um ente querido desencarna, no princípio é natural lamentar a falta de sua presença física. Todavia, mesmo no plano inconsciente, nesse momento também estais invocando o espírito desencarnado através do canal de pensamento. A fim de permanecerdes em paz e facultardes a paz ao falecido, aconselho-vos mudar o ambiente em que ele vivia, reajustar as posições dos móveis; assim ele conseguirá mais facilmente prosseguir seu destino. Agora que vos ensino a lei de meu PAI, em cujo bojo se inserem a imortalidade da alma e o item reencarnação, não há por que deixar-se arrastar pela tristeza face ao passamento de outrem nem invocá-los sob qualquer pretexto”.
Veja, outrossim, a circular intitulada INRI CRISTO x Pseudo-esoterismo, na qual manifestamos nosso parecer sobre as doutrinas ditas esotéricas.
INRI CRISTO roga ao ALTÍSSIMO que te ilumine e te conduza à liberdade consciencial e à verdade.
Cordialmente,
Adeí Schmidt
Discípula de INRI CRISTO
Asses. Comunicação da SOUST