Entrevista de INRI CRISTO ao Jornal Logradouros – São Paulo

– Quando e como o senhor teve a revelação de que era a reencarnação de Jesus Cristo?

INRI CRISTO: “Foi em setembro de 1979, quando o SENHOR conduziu-me ao jejum em Santiago do Chile. Sendo a primeira vez que jejuava, não sabia da necessidade de ingerir água, ou seja, ‘jejuei a seco’. Meu corpo estava em vias de um processo de inanição. De repente, aquela voz que me comandava desde a infância – mas que até então eu não sabia quem era – disse, de forma mais imperiosa e veemente que nunca: “Levanta-te!”. Ao levantar, mareei porque quando se jejua o sangue demora subir à cabeça. Minhas mãos não me ampararam, bambearam para trás. Meus braços não me sustentaram e caí com o nariz no chão, como podeis ver até hoje a cicatriz resultante da queda. Então, em meio a uma poça de sangue, a voz disse: “As dores são necessárias, o sangue é necessário para que, quando te insultarem e reprovarem, te lembres que é o mesmo sangue que derramaste na cruz. Eu sou o DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacob, Eu sou teu SENHOR e DEUS, e tu és meu Filho, o mesmo Cristo que crucificaram.

E doravante caminharás sobre a Terra como um peregrino errante. Serás prisioneiro, expulso, humilhado, odiado. Pagarás para dormir e não te deixarão dormir, tua túnica estará suja e não terás quem a lave, muitos rirão e debocharão de ti para que conheças bem os corações de teus filhos, que são o teu povo. Mas Eu serei contigo”. Então Ele revelou o mistério do meu nome, cuja segunda letra estava invertida (Iuri # Inri). INRI é meu novo nome, o nome que paguei com meu sangue na cruz. I.N.R.I., o nome que Pilatos escreveu acima de minha cabeça quando eu agonizava na cruz, quando cuspiam em meu rosto, quando me humilhavam, quando se cumpriam as Escrituras. INRI é o nome que custou o preço do sague (“Ao que vencer… escreverei sobre ele o nome de meu DEUS… e também o meu novo nome” – Apocalipse c.3 v.12). Na sequencia o SENHOR desvendou, como se fosse na tela de um filme, todo o meu passado, os estágios das anteriores encarnações. Eu que vos falo sou o Primogênito de DEUS, Adão, que reencarnei como Noé, Abraão, Moisés, David, etc., depois como Jesus e agora como INRI”.

– Qual foi a primeira pessoa a quem contou? Como foi a reação?

INRI CRISTO: “A bem da verdade, não fui eu que fiz essa revelação a uma pessoa. Após o SENHOR haver revelado minha identidade no jejum, algumas pessoas vieram diante de mim e disseram que haviam me reconhecido porque DEUS lhes mostrara. A primeira pessoa que viu quem sou e até reconheceu-me pela minha voz quando ouviu-me na rádio Portales de Santiago do Chile foi Alamiro Tápia. Foi ele quem adquiriu o tecido de linho puro para confeccionar minha primeira túnica. Logo depois que jejuei, quando estava convalescendo no Instituto Villa Sana devido ao ferimento no nariz, Alamiro chegou diante de mim e disse: “Maestro, hay un misterio en tu nombre. Tu nombre no es Iuri, pero Inri. La segunda letra está invertida. Tu nombre es Inri”. Também no instituto Villa Sana, veio uma mulher à minha presença falar sobre um livro chamado Yug, Yoga, Yoguismo. Segundo ela, este livro menciona que quando Cristo voltasse, ele teria as quatro letras I. N. R. I. em seu nome. Foram dois momentos chocantes para mim, pois até então eu não havia comentado com ninguém sobre a revelação no jejum. Alguns anos antes de eu chegar a Santiago do Chile, meu PAI havia preparado algumas pessoas para receber-me, Ele organizara um comitê de recepção. É uma história longa, com detalhes surpreendentes. No jejum, meu PAI disse que eu não podia revelar a ninguém minha identidade e o mistério de meu nome, até que algum meio de comunicação o fizesse como se por equívoco fosse. Percorri toda a América Latina, já de túnica, apresentando-me como enviado de DEUS, mas ainda não podia dizer que sou o mesmo Cristo de outrora. Finalmente, quando cheguei ao México em 1980, para cumprir o que meu PAI dissera, o jornal Ovaciones assim escreveu: “INRI, el Cristo, habla al pueblo y cura a los enfermos en el quiosque de la Alameda”. Deste dia em diante passei a dizer publicamente que sou o mesmo que crucificaram”.

– Sofre ou sofreu preconceito ou retaliação por conta disso?

INRI CRISTO: “É claro que sim, meu filho. Todas as retaliações e preconceitos que me são ministrados estão previstos. Há dois mil anos eu disse que quando viesse aqui na Terra, antes de ser reconhecido pela humanidade, teria que ser reprovado por minha geração (“Mas primeiro é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem” – Lucas c.17 v.25 a 35). Portanto isso faz parte e eu administro tranquila e serenamente”.

– Por que o senhor acha que a maioria das pessoas não dá crédito à sua fala de que é a ressurreição de Cristo?

INRI CRISTO: “Porque a maioria das pessoas está alienada, treinada, manipulada, monitorada para seguir o Cristo folclórico – que ora é um boneco de ferro, de gesso, de mármore, ora é um Cristo que vem nas nuvens voando como um pássaro. Para bem elucidar essa questão, recomendo que os leitores conheçam a circular intitulada Ressurreição, disponível no site www.inricristo.net . A maioria das pessoas é vítima da maior pedra de tropeço da Cristandade, que é justamente a crença de que eu fui de carne e osso para o céu, o “dogma” da ressurreição. Isso é uma crendice que, além de contrariar a eterna lei divina prevista em Gênesis c.3 v.19: “Tu és pó, do pó tu foste tomado e ao pó retornarás”, viola as leis naturais, a lei da sobrevivência, posto que no espaço sideral não existe ar para respirar e a temperatura confina 273ºC negativos. E DEUS jamais violaria a lei que Ele mesmo criou só para agradar aos insanos que, delirando, baseiam suas vidas no engodo da fantasia e da mentira”.

– Quando vai desencarnar? Após isso, o senhor ainda vai voltar à Terra?

INRI CRISTO: “Vou desencarnar depois de cumprir minha missão, obviamente. Está previsto em Apocalipse c.1 v.14 que a humanidade ainda vai me ver com os cabelos brancos da cor da neve. Então, como ninguém nasce de cabelo branco e meus cabelos ainda não estão plenamente brancos, ainda falta tempo para cumprir-se o que enunciei, posto que só poderei desencarnar quando tiver cumprido minha missão. Depois que eu partir, está previsto que durante mil anos não terei que voltar. Espero que pelo menos nesse período meus filhos guardem meus ensinamentos pra eu não ter que retornar, pois o local onde vivo junto a meu PAI é muito melhor do que aqui na Terra”.

– Como o senhor consegue dinheiro para se sustentar?

INRI CRISTO: “Meu PAI é o provedor. Não peço nada de ninguém porque não sou mendigo, não vendo nada para ninguém, não chantageio o dízimo, sou contra a venda de falsos sacramentos – todo e qualquer sacramento com preço é falso, desde que eu disse há dois mil anos: “Dai de graça o que de graça recebestes” (Mateus c.10 v.8). Portanto, como sou legítimo, meu PAI é o provedor. Ele inspira os filhos dEle, e eles dão com a mão direita sem que a esquerda saiba quanto (Mateus c.6 v.3)”.

– O senhor trabalha?

INRI CRISTO: “Obviamente. Aliás, neste instante estou trabalhando, respondendo às tuas perguntas. Mas a maior parte do meu tempo sou faxineiro, tenho a árdua tarefa de remover, com minhas palavras, o conteúdo intestinal que colocaram na cabeça dos seres humanos; tenho o dever de desentupir as fossas neuroniais, que estão repletas de crendices, fantasias e engodos dogmáticos. Meu trabalho não é braçal; eu sou educador, minha principal missão é educar a alma dos seres humanos, conduzindo-os ao caminho da liberdade consciencial”.

– Por que o senhor participou de programas humorísticos como Pânico na TV? Eles não vão contra tudo o que o senhor prega?

INRI CRISTO: “Ao contrário. Os humoristas, consciente ou inconscientemente, são coerentes e estão em busca da liberdade consciencial. Eu sou o libertador que liberto as consciências humanas. Então participo dos programas de humor porque encontro nos humoristas ressonância, posto que eles querem, eles amam a liberdade consciencial, e esse é o meu principal ensinamento. Eu sou o caminho da liberdade conciencial. Através de mim qualquer um pode compreender a vantagem de manter a consciência livre”.

– Os seus seguidores – discípulos escolheram te seguir por livre arbítrio ou também tiveram revelações de que deveriam ser seus discípulos nessa vida?

INRI CRISTO: “Meus discípulos estão comigo não porque tiveram alguma revelação, e sim porque são predestinados pelo meu PAI. Nem que eu queira escolher um discípulo não posso. Nas Sagradas Escrituras está previsto que “muitos são chamados, e poucos os escolhidos” (Mateus c.20 v.16). Aqui cabe explicar por que eu disse há dois mil anos que são poucos os escolhidos. Eu disse isso porque quem escolhe não sou eu; eu chamo. Quando apareço na mídia estou chamando todos. Mas a escolha quem faz é meu PAI. É Ele que escolhe. E como Ele escolhe? Revelando ao escolhido quem sou, e para ser meu discípulo tem que saber quem sou, não pode apenas crer que sou Cristo. Dentre aqueles a quem o SENHOR revela minha identidade, são designados os que serão meus discípulos”.

– Eles vivem com o senhor?

INRI CRISTO: “Os discípulos eclesiásticos, aqueles que receberam a indumentária eclesiástica, que optaram dedicar suas vidas unicamente ao SENHOR, meu PAI, vivem comigo aqui na sede do Reino de DEUS, oficializado pela SOUST, em Brasília, que é a Nova Jerusalém do Apocalipse c.21. Já os discípulos ecléticos são os voluntários e beneméritos que vivem, dentro do possível, a disciplina, a doutrina que ensino – basicamente a liberdade consciencial – em suas casas, em seus lares. E vale salientar que aqui não é meramente uma igreja; a SOUST é uma escola mística e filosófica onde ensino meus filhos a viver dentro da lei de DEUS. A SOUST é o Reino de DEUS oficializado na Terra”.

– O senhor já se apaixonou alguma vez por alguém ou já teve desejos carnais?

INRI CRISTO: “Eu sou eternamente apaixonado pelo meu PAI. Sou coerente com o que disse há dois mil anos: “Ninguém serve a dois senhores” (Mateus c.6 v.24). No meu coração, no meu espírito, só existe lugar para esse amor fantástico, transcendental. E por amor a Ele, por esse amor que tenho pelo meu PAI, é que luto para transmitir, transbordar esse amor aos meus filhos, aos que me ouvem. Essa paixão é constante, contagiante. Eu procuro contagiar meus filhos, fazendo-lhes também conhecer o Ser por quem sou apaixonado, que é o Supremo CRIADOR do Universo, único Ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, onisciente, onipotente, onipresente, único SENHOR do Universo. Quanto aos desejos carnais, até 1979 vivi como homem no mundo, mas quando meu PAI deu-me consciência de minha identidade, Ele concedeu-me também poder sobre a carne e desde então já não vivo como homem no mundo, já não tenho mais as inquietudes carnais que são inerentes aos seres humanos. Olho para todos os homens como meus filhos e para todas as mulheres como minhas filhas. Assim podeis compreender por que eu disse há dois mil anos: “Animai-vos, eu venci o mundo” (João c.16 v.33). Qual o sentido de dizer que venci o mundo se antes não estivesse sujeito ao mundo? E onde estive há dois mil anos, dos 13 aos 30 anos, que a Bíblia não relata? Nesse período, com o nome de Emanuel, eu estava comendo manteiga e mel, conforme previsto em Isaías c.7 v.14 (“Uma virgem conceberá e dará à luz um filho que se chamará Emanuel. Ele comerá manteiga e mel até que aprenda a separar o mal do bem”). Só depois de ser batizado por João Batista é que passei a me chamar Jesus. Ou seja, antes disso eu estava experimentando os pecados do mundo para depois vencer o mundo; estava adquirindo conhecimentos de sociologia na prática para depois compreender e ajudar meus filhos nas suas fraquezas e misérias. Eis por que sou puro, mas não sou ingênuo. Se fosse um Cristo ingênuo, na ocasião em que me interpelaram objetivando apedrejar Maria Madalena, não teria autoridade para dizer: “Aquele de vós que estiver sem pecado que atire a primeira pedra” (João c.8 v.7)”.

– O que o senhor acha do celibato?

INRI CRISTO: “O celibato, na minha opinião, é uma opção, e não é para quem quer, é para quem pode. O celibato sem hipocrisia, sem falsidade, sem jogo escondido, é uma opção. No meu caso, DEUS me deu poder sobre a carne e nessa condição vivo o celibato. No meu caso não chega a ser uma opção e sim uma graça, uma vitória que DEUS me deu. E os meus discípulos, à custa de muito esforço, perseverança e boa vontade conseguem através de oração transmutar as energias do sexo e consequentemente viver a vida celibatária, alicerçada na conscientização”.

– Mande uma mensagem de fé para os moradores do Ipiranga, Sacomã e Cursino (bairros da zona sul de SP aos quais o jornal se destina)

INRI CRISTO: “Exorto meus filhos a compreender que a única forma de liberdade possível é a liberdade consciencial. Buscai descobrir o amoroso PAI, o DEUS que fez os homens, o CRIADOR Supremo, único Ser incriado, único Eterno, único Ser digno de adoração, onisciente, onipotente, onipresente, único SENHOR do Universo. NEle encontrareis paz. E a forma mais eficaz de comungar com Ele, de estabelecer a simbiose com Ele, é orando no quarto com a porta fechada, conforme ensinei quando me chamava Jesus. Em que pese Jesus ser um nome obsoleto, o que eu disse há dois mil anos vale para sempre: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, ora a teu PAI Celeste em segredo. Ele vê o que se passa em segredo e te abençoa” (Mateus c.6 v.6). De outra forma estareis sempre misturando as vossas energias com as dos outros. A única forma de dormir uma noite abençoada, banhada pela luz divina, é invocando o PAI Celeste no quarto com a porta fechada. Aí sim vossa vida começará a ter outro sentido, um sentido real, sem fantasia. Invocando o PAI Celeste no quarto com a porta fechada é garantido que o vosso dia, mesmo nesse mundo caótico de violência, será seguro e vossa vida fluirá naturalmente sob a divina proteção do Eterno”.

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