INRI CRISTO X Espiritismo

O quadro a seguir, extraído da internet, retrata com realismo a pedra de tropeço do espiritismo, o principal obstáculo que cerceia aos espíritas vislumbrar a chocante realidade sobre INRI CRISTO.

É espantoso constatar de que forma o líder espírita (lobo com pele de ovelha), arvorando-se em julgador e atropelando a anunciação prevista no Evangelho sobre o segundo advento de Cristo, decide por conta própria que o Filho do Homem não pode reencarnar, ou seja, voltar à Terra de carne e osso.

espiritismo

Revista O Jovem Espírita Online / Responsabilidade Editorial: Ovande Furtado Jr.
   

Mediante o exposto, torna-se imperativo esclarecer aos espíritas sérios, coerentes, racionais, honestos intelectualmente, ou que anseiam por liberdade de consciência: por que os líderes espíritas, apesar de reencarnacionistas, negam a autenticidade de INRI CRISTO, não admitem a reencarnação do Filho de DEUS, numa cínica atitude de dois pesos e duas medidas?

Quando os líderes religiosos espíritas são questionados acerca da reencarnação do Verbo de DEUS que aqui se manifestou há dois mil anos e prometeu que retornaria, eles invariavelmente escapam pela tangente alegando que Cristo, por ser um espírito evoluído, não necessita mais voltar à terra num corpo carnal, ou seja, não necessita mais reencarnar, todavia se manifestará espiritualmente no plano terrestre – coincidentemente através de alguns médiuns nos centros espíritas – no afã de transmitir sua mensagem e dar a cada um segundo suas obras. E assim, impedem a comunidade espírita de vislumbrar que Cristo voltou à Terra, conforme havia prometido, através da divina, eterna e perfeita lei da reencarnação, ou renascimento físico. Gostem ou não, creiam ou não, INRI CRISTO é o mesmo que foi crucificado há dois mil anos; ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre.

Obviamente reconhecemos que, no ocidente, os sucessores de Alan Kardec pregam a reencarnação como poucos o fazem. DEUS, que escreve direito mesmo por linhas tortas, incumbiu-lhes a missão de propagar e popularizar o conhecimento sobre o renascimento físico, antes reservado tão somente a um restrito número de pessoas nos ambientes esotéricos, desde que o imperador romano Justiniano, induzido por sua esposa Teodora (cortesã que, usando seus atributos físicos, se fez imperatriz), suprimiu-a da doutrina cristã no século VI, fato este constante nos Anais da História da Humanidade.

Mas a lei da reencarnação, apesar de todas as malignas vozes romanas que lhe tentaram desvirtuar, denegrir, deturpar, vilipendiar, transcendeu este grosseiro equívoco histórico e perpetuou-se na invisível e indelével memória da natureza vivente, manifestando-se, de tempos em tempos, na lúcida sabedoria de eminentes pensadores que se imortalizaram na história, a exemplo de Giordano Bruno, queimado vivo nas chamas da famigerada satânica Inquisição por tentar expor a verdade sobre a reencarnação à sua época. Ademais, a reencarnação é a mais veemente expressão da lei da ação e reação, causa e efeito, ou lei do retorno, uma das leis básicas da natureza e da vida, que rege até mesmo o movimento dos astros no Universo. Enfim, é a única e irrefutável resposta lógica, racional, coerente para o sentido da vida e da própria existência, conhecimento este parcialmente presente na doutrina do espiritismo.

Assim sendo, considerando que a reencarnação não é meramente uma crença peculiar a determinada religião e sim elemento indissociável da própria vida e do processo de evolução dos seres humanos (sejam eles crentes ou descrentes deste princípio), não se pode atribuir a elevação espiritual a quem quer que seja sem que antes tenha reencarnado várias vezes e passado por inúmeras experiências na forma de quedas e ascensões, fracassos e vitórias, num longo processo de purificação e aperfeiçoamento da alma. Até mesmo a presença de Cristo há dois mil anos para redimir os pecados da humanidade preconiza a existência de um débito carmático e inúmeras prévias encarnações, isso se raciocinarmos nos parâmetros da coerência, da justiça e da perfeição divina, livres de qualquer resquício de dogmatismo e fanatismo religioso.

Sendo INRI CRISTO o mesmo que disse há dois mil anos: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao PAI senão por mim” (João c.14 v.6) e portanto, sendo ele o nosso elo com o Criador, é o único capaz de nos facultar a mais clara e pura compreensão: por haver sido ele, o homem primordial, Primogênito de DEUS, quem iniciara a humanidade no caminho do pecado, após passar por várias encarnações, dentre as quais Noé, Abraão, Moisés, David, etc., havendo cumprido o seu ciclo de purificação espiritual, veio há dois mil anos resgatar os pecados que a humanidade cometera até então com sua anuência  e assim estar apto a retornar, desta feita sem débito com a lei divina.

E é óbvio que a nova etapa de sua missão na Terra só poderia se cumprir mediante sua natural reencarnação. Assim como há dois mil anos, agora também ele teve que recolher o seu corpo físico das entranhas de uma mulher e conhecer de perto as agruras, as vicissitudes da reprovação, consequência das iniquidades da sociedade contemporânea. Ao contrário, não teria discernimento nem autoridade para reconduzir os seres humanos ao caminho da luz (Mateus c.13 v.36 a 43, c.16 v.27 e c.25 v.31 a 46, João c.10 v.16 e 17, etc). E como ele mesmo disse ao discípulo João que no dia do Juízo seus cabelos estariam brancos da cor da neve (Apocalipse c.1 v.14), carece a passagem do tempo na Terra, até porque ninguém nasce de cabelo branco.

Se a reencarnação está no cerne do espiritismo, seria natural e lógico que ao menos os líderes espíritas reconhecessem a volta de Cristo, representante do SENHOR da lei, através da reencarnação. Mas quando chega a hora da prova e são questionados sobre esse assunto, trapaceiam, mentem, usam jogos de palavras, fogem do tema como bagre ensaboado, ficam nervosos e servem-se de argumentos evasivos. Por que eles insistem em se omitir sob a inconsistente alegação de que Cristo é um espírito tão evoluído, tão elevado que não necessita mais reencarnar? Ora, se um espírito evoluído não reencarna mais, o que Cristo veio fazer aqui na Terra há dois mil anos de carne e osso e por que prometeu que voltaria? E como seria novamente reprovado pela humanidade, conforme ele mesmo previu, se não reencarnasse, se não conhecesse de perto os seus contemporâneos, principalmente esses que se dizem seus representantes e o negam? (No Evangelho de Lucas c.17 v.25 a 35 está escrito textualmente: “Segunda vinda de Jesus: Chegará tempo em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem, e não o vereis. E vos dirão: ei-lo aqui, ou ei-lo acolá. Não vades nem os sigais. Porque assim como o clarão brilhante de um relâmpago ilumina o céu de uma extremidade à outra, assim será o Filho do Homem no seu dia. Mas primeiro é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem. Comiam, bebiam, tomavam mulheres e davam-se em núpcias até o dia em que Noé entrou na arca e veio o dilúvio que exterminou a todos. Assim será quando o Filho do Homem se manifestar”).

Sob a ótica do espiritismo, seria ridículo acreditar que Cristo voltaria com umas luzes ao redor do corpo, voando a céu aberto e fazendo um esforço supremo para não sucumbir à lei da gravidade! Basta contemplarmos o céu quando à noite um avião passa emitindo suas luzes de uma extremidade à outra do firmamento. Será tão difícil admitir que, no seu dia de glória, Cristo virá sim sobre as nuvens num avião, máquina fantástica inventada justo no século em que o Filho do Homem reencarnou? Ademais, como seria possível Cristo ser reprovado por ocasião de seu retorno se não tivesse um invólucro carnal? E como lhe seria facultado julgar a humanidade se não tivesse vivido entre os pecadores para compreendê-los e ensiná-los a viver?

Cristo ainda disse a seus discípulos na última ceia: “E digo-vos: desta hora em diante não beberei mais do fruto da videira até aquele dia, em que o beberei novamente convosco no Reino de meu PAI” (Mateus c.26 v.29). Uma vez que, obviamente, espírito sem corpo físico não bebe vinho, logo ele só poderia tornar a bebê-lo reencarnado, renascido fisicamente. Se a doutrina espírita reconhece que o próprio Cristo ensinou a reencarnação e salienta que certas passagens dos Evangelhos canônicos só podem ser compreendidas à luz da reencarnação, ou renascimento físico, logo ele é o único que jamais poderia se esquivar deste princípio, até porque disse aos discípulos: “Não julgueis que vim para abolir a lei ou os profetas; não os vim para abolir, e sim para os cumprir” (Mateus c.5 v.17).

Se a perfeita e eterna lei da reencarnação faz parte do contexto da lei de DEUS, obviamente ele teria que ser o primeiro a cumpri-la reencarnando, ao contrário seria incoerente com suas próprias palavras.

Existem obras literárias no contexto do espiritismo que mencionam o segundo advento do Messias. De acordo com esses textos (mais precisamente no capítulo XVII do livro “A Gênese”, de Allan Kardec), ao mesmo tempo em que se confere um sentido literal a algumas passagens dos Evangelhos, os exegetas espíritas atribuem um valor relativo às que não podem ou não conseguem explicar, sob a alegação de que aparentam contradição. Como acatar inquestionavelmente essa atitude dúbia? Se os Evangelhos foram escritos pelos discípulos mais de trinta anos após a crucificação (discípulos que não eram santos e sim seres humanos pecadores sujeitos a erros e exageros), de que forma podemos nos assegurar que exprimiram fielmente as palavras ditas por Cristo e os acontecimentos?

O único que pode dar certeza sobre tudo o que falou, preencher as lacunas da omissão e endireitar o que se distorceu em função do tempo e da falha interpretação humana é o próprio Cristo. Se os autores de obras espíritas admitem a necessidade de interpretar as palavras de Cristo, como querem atribuir um valor absoluto à sua menção de vir sobre as nuvens do céu? Neste pronunciamento, reiteramos uma vez mais, INRI CRISTO agora nos esclarece em verdade que se referia ao que seu PAI lhe mostrara já em relação ao seu dia de glória, ocasião em que percorrerá o mundo todo sobre as nuvens num avião, engenhoso invento inimaginável às mentes humanas daquela época, porém naturalmente previsível à suprema consciência de DEUS, a mesma que, justo no século da reencarnação de Seu Filho, inspirou o cérebro dos cientistas a construir estas magníficas máquinas voadoras.

Ao proceder desta maneira em relação a INRI CRISTO, os líderes espíritas estão se autocaracterizando e se autointitulando os lobos com pele de ovelha que haveriam de se manifestar (“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelha mas por dentro são lobos rapaces” – Mateus c.7 v.15). Essa espécie de lobo não difere muito dos lobos engravatados que uivam nas esquinas e nos farisaicos templos eletrônicos: “Aleluia, o sangue de Jesus tem poder” no intuito de chantagear o dízimo do miserável salário do obreiro e ministrar a cegueira do fanatismo em seus corações. A diferença é que os líderes espíritas, por ministrar a valiosa doutrina da reencarnação deixada por INRI CRISTO há dois mil anos e usar, como poucos, de uma linguagem culta e quase sempre coerente para ilustrar seus discursos, acabam por se mostrar muito mais ardilosos na arte de impor aos incautos um sutil cabresto aveludado. Assim é possível compreender por que INRI CRISTO disse há dois mil anos em relação ao fim dos tempos: “Orai e vigiai, que ninguém vos engane, porque muitos falsos Cristos e falsos profetas virão em meu nome (Jesus), farão prodígios e enganarão a muitos, até mesmo os eleitos se possível fosse” (Mateus c.24 v.5 a 24).

Há que se meditar sobre o significado dessas palavras: a astúcia e o poder persuasivo dos falsos profetas seria tão sutil, ardiloso e nefasto que arrebataria as massas, a grande maioria do povo, o que não é difícil constatar em nossos dias. Por outro lado, é uma evidência de que pouquíssimos estariam realmente preparados para não se deixar enganar e reconheceriam o verdadeiro dentre os inúmeros falsos. Eis por que ele disse outrossim: “Prepara-te para receber-me… virei a ti como um ladrão e não saberás a que hora virei a ti” (Apocalipse c.3 v.3). Além disso, enquanto os falsos cristos e falsos profetas vieram em seu nome antigo (Jesus), INRI CRISTO voltou com um nome novo, o nome que pagou com o seu sangue na cruz, reconhecido oficialmente pelas autoridades terrestres (“Ao que vencer… escreverei sobre ele o nome de meu DEUS… e também o meu novo nome” – Apocalipse c.3 v.12). I.N.R.I., INRI é o nome que Pilatos escreveu acima de sua cabeça quando ele agonizava na cruz, quando cuspiam em seu rosto, quando o humilhavam, quando se cumpriam as Escrituras. INRI é o nome que custou o preço do sangue (“Pilatos escreveu um título e o pôs sobre a cruz. Estava escrito nele: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus (Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum). Diziam, porém, a Pilatos os pontífices dos judeus: Não escrevas Rei dos judeus, mas o que ele disse: Eu sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: o que escrevi, escrevi” – João c.19 v.19 a 22).

Além de haver retornado com um nome novo, INRI CRISTO voltou em nome de seu PAI, SENHOR e DEUS. Há que se estabelecer critérios racionais para diferenciar o falso do verdadeiro: DEUS jamais confundiria o povo permitindo que o rosto, o porte físico, a linguagem, a autoridade, a sabedoria superior, os ensinamentos, a forma de ser e de se vestir, os mistérios exclusivos de seu Filho fossem atributos de um falso profeta. Unicamente os que sobrepujam a barreira da reserva, da desconfiança e da incredulidade, que descem do muro e se encorajam a conhecer INRI CRISTO pessoalmente, investigar profundamente sua história, podem contemplar o cumprimento de sua promessa e constatar que DEUS não se esqueceu dos homens e das almas que continuam clamando pelo resplandecer da justiça divina.

INRI CRISTO é o libertador; voltou a este mundo para libertar os seus filhos do jugo dos falsos religiosos, dos grilhões da idolatria, da fantasia e da mentira. Se os ditos “representantes de Cristo” reconhecerem que INRI CRISTO é o Messias, sabem que inevitavelmente perderão as rédeas do cabresto imposto ao povo cristão.

Quando INRI CRISTO se chamava Jesus, mesmo já sendo dotado de um espírito evoluído, antes de jejuar no deserto e iniciar sua vida pública, teve que experimentar os pecados do mundo a fim de compreender as fraquezas, as vicissitudes de seus filhos daquela época, conforme profetizara Isaias (“Eis que o SENHOR vos fará este sinal: Uma virgem conceberá e dará à luz um filho que se chamará Emanuel. Ele comerá manteiga e mel até que aprenda a separar o mal do bem” – Livro de Isaías c.7 v.14). Evidentemente, comer manteiga e mel significa experimentar os pecados do mundo (pois o mel é doce e a manteiga aparece nas traduções mais antigas como leite coalhado, que é azedo), ou seja, conhecer o doce e o azedo a fim de saber discernir entre o bem e o mal. Ao contrário, o Filho do Homem não teria exigido ser batizado por João Batista (Mateus c.3 v.14 e 15). Há que se meditar: se o Espírito Santo desceu sobre ele só após o batismo (Mateus c.3 v.16) é porque antes disso ele estava remanescendo da lama, das sujeiras do mundo. Outrossim, se fosse um Cristo puro e ingênuo, não teria autoridade para contestar os que almejavam apedrejar Maria Madalena: ele sabia que todos os homens, sem exceção, eram pecadores por haver convivido, sem livre arbítrio, como eles no meio deles.

É no mínimo curioso observar que cada lobo com pele de ovelha vende o peixe que lhe dá mais lucro e não interfere nos interesses dos colegas de profissão: alguns crêem fielmente na ascensão física de Cristo ao céu e esperam convictamente vê-lo descer do céu de carne e osso (obviamente nu, congelado, asfixiado e faminto, uma vez que os soldados romanos sortearam suas vestes, a temperatura no espaço sideral confina zero absoluto, ou seja, 273°C negativos, além de considerarmos a inexistência de oxigênio e de alimento para nutrir um organismo); outros só admitem sua presença meramente espiritual na Terra, até porque de outra forma seria inadmissível sua visita nos centros espíritas (muitas vezes, diga-se de passagem, estaria incorporando, ao mesmo tempo (?), em vários centros espíritas espalhados pelo mundo inteiro, caracterizando uma singela forma de fragmentação espiritual); e por fim, fazendo exceção à regra, existem alguns esotéricos independentes e livres-pensadores honestos intelectualmente (que “por coincidência” estão isentos de obter benefícios às custas da crença alheia e, consequentemente, não se sentem contrariados ante a presença da avassaladora verdade) que não só admitem como também esperam o renascimento físico de Cristo no afã de cumprir a missão que lhe foi destinada desde os tempos remotos para o alvorecer desta Nova Era. Afinal, dentre as três opções acima propostas, de que forma iria Cristo retornar? Qual a mais coerente, racional e lógica opção a preencher esta lacuna? Ou será que DEUS teria criado mais de um Cristo para satisfazer o gosto de cada clientela? – cogitação esta que atropelaria a singularidade do termo “Cristo”, cuja tradução oriunda do grego quer dizer “o ungido”, no singular.

Ele disse também: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas vós não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, o Espírito de verdade, ele vos guiará no caminho da verdade integral, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele me glorificará porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o PAI tem é meu. Por isso eu vos disse que ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Um pouco e não me vereis, e outra vez um pouco e ver-me-eis, porquanto vou para o PAI” (João c.16 v.7 a 16).  Quando INRI CRISTO prometeu que em breve retornaria, não estabeleceu uma data específica porque no plano cósmico, na eternidade, o tempo não conta; um pouco de tempo para DEUS pode durar muitos séculos aqui na Terra. Naquele tempo era difícil explicar claramente aos seus seguidores e ouvintes que ele voltaria só após quase dois milênios através da reencarnação. Era necessário que decorresse o tempo no plano terrestre até para que fossem providenciadas as circunstâncias necessárias ao seu retorno.

Quando agora os habitantes da Terra indagam INRI CRISTO por que se veste de túnica e manto, por que usa singelas sandálias de couro, por que aparece em público com uma coroa de espinhos, ele lhes explica que retornou conforme havia prometido, recebendo novamente de seu PAI todos os atributos que lhe eram inerentes antes de ser crucificado, até porque aos olhos do ALTÍSSIMO as conveniências e modismos humanos não interferem na sublime forma de vestir-se de Seu Filho. A obediência à determinação do ALTÍSSIMO rendeu a INRI CRISTO inúmeras vezes o desconforto de deparar-se com a incompreensão, o fanatismo, o ar de deboche e desdém dos ignorantes, desinteligentes que lhe apontam com o dedo e julgam precipitadamente sem jamais havê-lo questionado.

Eis suas palavras de advertência aos desavisados:

“Agora, meus filhos, que ouvis falar de guerras, rumores de guerras, reino contra reino, nação contra nação, tempestades, terremotos, inundações, pestilências, fomes… conscientizai-vos: é apenas o princípio das dores que enunciei prenunciando o meu retorno. Eu sou o Emissário do PAI. Reconheço o vosso direito de pensar e dizer o que quiserdes, desde que me respeiteis o direito e dever de esclarecer quem sou. Não escolhi ser Cristo, não posso vos obrigar a saber que sou, mas isto não altera minha realidade. Pensais que é fácil, obediente a meu PAI, andar indumentado assim, os ignorantes zombando de mim? Ainda que os malignos condenaram Galileu, a Terra continuou gravitando em torno do sol. O sol brilha e, mesmo que todos duvidassem, ele não deixaria de ser sol. Assim também, ainda que a maioria dos terráqueos não creiam que sou Cristo, continuo sendo o mesmo que crucificaram.

Não me é facultado abrir a cabeça do néscio com um serrote e introduzir-lhe um bilhetinho dizendo: “Acorda-te, ignorante! Desperta-te! Sou INRI CRISTO, o Filho do Homem”. Somente o demônio, Herodes possuído pelo demônio pediu e exige milagres. O maligno disse enquanto eu jejuava há dois mil anos: “Se és o Filho de DEUS, transforma estas pedras em pão”, ao que lhe respondi: “Nem só de pão vive o homem”. Em verdade, em verdade vos digo: eu não preciso provar nada a ninguém, porque o óbvio é ululante, não carece de provas. Vós, meus filhos, é que necessitais provar que sois dignos de meu PAI, Supremo Criador, único Ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, onisciente, onipotente, onipresente, único SENHOR do Universo.

Lembrai-vos que eu adverti: “Orai e vigiai, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome…” (Mateus c.24 v.5 e 24). E os lobos com pele de ovelha (Mateus c.7 v.15) vieram em meu nome antigo, obsoleto (Jesus), enganaram, fizeram prodígios… E com o fruto da delituosa chantagem do dízimo e venda de falsos sacramentos, compraram emissoras de rádio e televisão. Para diferenciar-me deles, meu PAI me reenviou com um novo nome, INRI (Apocalipse c.3 v.12). INRI é o nome que paguei com meu sangue na cruz. I.N.R.I., INRI, o nome que Pilatos escreveu acima de minha cabeça quando eu agonizava na cruz, quando cuspiam em meu rosto, quando me humilhavam, quando se cumpriam as Escrituras. INRI é o nome que custou o preço do sangue. Guardai-o em vossas cabeças e sereis fortes e felizes, meus filhos. Meu coração bate forte de amor por todos vós.

Eu sou o libertador. Voltei a este mundo para libertar o meu povo do jugo dos falsos religiosos, dos grilhões da idolatria, da fantasia e da mentira. Amo a liberdade, por isso deixo livres os seres que amo. Se voltam é porque me reconheceram e são meus filhos, dignos de meu PAI, SENHOR e DEUS. Se não voltam é porque jamais tiveram parte comigo. Se vedes em mim alguma coisa ou ato aparentemente faltoso e injustificável, o erro não está em mim, e sim na maldosa ótica de vossa visão. Em mim não pode haver erro porque sou puro e vim sem livre-arbítrio a este mundo só para executar a vontade do Ser Supremo e perfeito que me reenviou. E quando ousais julgar-me, estareis sendo julgados por Ele.

Benditos são os olhos que me veem, e veem quem sou. Benditos são os ouvidos que me ouvem e me reconhecem pela minha voz. Bem-aventurados sois vós, vós que me escutais, porque só vos falo o que escuto de meu PAI, que é em mim. Que a paz seja com todos, meus filhos”.

É mister salientar que a maioria dos espíritas, assim como a maioria dos católicos, são pessoas bem intencionadas. O problema está nos líderes, lobos com pele de ovelha, que manipulam e encabrestam as ovelhas transformando-as em massa de manobra. Obviamente, insistem em negar a reencarnação de CRISTO, assim como fizeram há dois mil anos: “Mas ai de vós, hipócritas, que fechais o Reino dos céus aos homens, pois nem vós entrais nem deixais que entrem os que estão para entrar” (Mateus c.23 v.13). INRI CRISTO continua inexoravelmente sua marcha rumo ao cumprimento de sua missão na Terra, consciente de que, ao findar o período de sua reprovação, contemplará um desfile de lobos com pele de ovelha, donos de igrejas e de instituições pseudo-religiosas, mercenários da fé, que no dia do SENHOR virão lhe dizer: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome expelimos os demônios, e em teu nome operamos muitos milagres?, aos quais responderá bem alto: ‘Não vos conheço; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade’” (Mateus c.7 v.22 e 23).

A verdade é que os ditos representantes de Cristo pensaram que ele jamais voltaria, jamais reencarnaria, e por este motivo são obrigados, de todas as formas, a negar sua presença de carne e osso na Terra, a caluniá-lo e rejeitá-lo, tendo em vista o exorbitante lucro auferido em seu nome antigo (Jesus) e a dificuldade de encontrar emprego e viver honestamente nos dias de hoje, em que se multiplicou a iniquidade e se resfriou a credulidade de muitos. Será possível os que usam o nome de Cristo continuarem vendendo seus sebosos alfarrábios anacrônicos?

Assim como no âmbito político a corrupção e o roubo amparado pela lei são uma constante e ninguém abdica as vultosas vantagens pessoais em nome da honestidade e da justiça (os que ousam remar contra a maré satânica são hostilizados, discriminados e até eliminados), da mesma forma no âmbito da religião cada qual vende o seu “Jesus” de acordo com a conveniência pecuniária, os lacaios trocam sorrisos hipócritas e são coniventes com as sem-vergonhices e trapaças alheias. Quando um católico pergunta a um padreco, um evangélico pergunta ao “pastor” ou um espírita pergunta ao chefe, mentor ou médium do centro espírita se INRI CRISTO é o Messias que voltou, é o mesmo que uma vítima perguntar ao estelionatário se ele é desonesto! É óbvio que o embusteiro estelionatário não vai confessar sua condição de velhaco e os que praticam o estelionato religioso em nome de Cristo jamais confessarão que roubaram e mentiram (até porque não querem ser enquadrados no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, que reza: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro (…) Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa”).

Olvidando-se do que o próprio INRI CRISTO disse quando se chamava Jesus (“Não julgueis para não serdes julgados, porque da mesma forma com que julgardes também vós sereis julgados” – Mateus c.7 v.1), eles invariavelmente respondem aos incautos: “Não! Cristo está lá no céu, Cristo não vai mais voltar aqui na Terra! Cristo incorpora no centro espírita! Jesus está no teu coração! Esse INRI CRISTO é um louco, um enganador, é o anticristo!”. E assim revivem, reconstituem o deplorável espetáculo de blasfêmias e calúnias que proferiram contra o Filho de DEUS há dois mil anos:

“E insultaram-no também os príncipes dos sacerdotes com os escribas e os anciãos; diziam: Ele salvou os outros, a si mesmo não se pode salvar; se é Rei de Israel desça agora da cruz, e creremos nele. Se DEUS o ama, que o livre agora” (Mateus c.27 v.42 e 43)

“Encontramos este homem sublevando nossa nação, proibindo dar tributo a César e dizendo que é Filho de DEUS” (Lucas c.23 v.2)

“Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes terceira vez: Mas, que mal fez ele? Não encontro nele crime algum. Eles, porém, insistiam em altos gritos que fosse crucificado” (Lucas c.23 v.23)

“E havia um grande rumor entre o povo acerca dele. Uns diziam: é um homem de bem. Outros, porém, diziam: Não é, antes engana o povo” (João c.7 v.12)

“Procurais matar-me porque a minha palavra não penetra em vós” (João c.8 v.37)

“Responderam-lhe os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós com razão que és um samaritano e que tens demônio?” (João c.8 v.48)

“Então os príncipes dos sacerdotes e os ministros, tendo-o visto, gritaram, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Nós temos uma lei e segundo a lei deve morrer porque se fez Filho de DEUS” (João c.19 v.6 e 7)

Os seres humanos de firme e forte caráter não necessitam perguntar a ninguém as questões de foro íntimo; fazem seu próprio juízo. Estes vêm questionar INRI CRISTO diretamente e não se deixam influenciar, iludir pelos mercenários da fé, que mantêm o povo enganado, espoliado à mercê da cegueira espiritual, órfão da luz e proteção divina.

A necessidade veemente ocasionada pela fome, pelas desgraças, pelos conflitos mundiais e, principalmente, pelo desamparo das hostes celestiais, pressionará o povo de DEUS a gritar pela presença de INRI CRISTO a fim de ouvir sua voz de esperança. Quando chegar a hora, inevitavelmente a cortina negra do boicote se esfacelará, o ALTÍSSIMO removerá as viseiras e INRI CRISTO será visto por todos numa cadeia mundial de televisão (“Todo olho o verá” – Apocalipse c.1 v.7) e percorrerá o mundo inteiro sobre as nuvens obviamente numa aeronave (“Eis que ele vem sobre as nuvens” – Apocalipse c.1 v.7) a fim de se manifestar a seus filhos, herdeiros do Reino de DEUS, em todos os rincões da dimensão terrestre. E assim facultará o regozijo dos homens de coração puro, dos simples, dos humildes, dos justos, dos que amam a verdade, esperam e servem a justiça.

Discípula Adeí Schmidt

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