PAULO, o primeiro falso profeta confesso da era cristã

Ele mesmo confessa:

“Efetivamente… não sou digno de ser chamado apóstolo porque persegui a igreja de DEUS” (I Coríntios c.15 v.9)

“Se a verdade de DEUS, pela minha mentira, cresceu para glória sua, por que sou eu assim julgado como pecador?” (Romanos c.3 v.7)

Assim falou INRI CRISTO:

“Imaginai, meus filhos, a existência de um ladrão homicida, autor de inúmeros assaltos a bancos, crimes hediondos, estupros, sequestros… Certo dia, estando ele a arquitetar mais um arguto plano criminoso, surpreende-se por uma fulminante tormenta na consciência que o deixa paralisado em estado de pânico e, consequentemente, impedido de prosseguir o intento.

Passado algum tempo de amargo padecer, percebe a inviabilidade de continuar sobrevivendo como facínora, posto que seria inevitavelmente acometido por nova crise espiritual. Pensa consigo mesmo: ‘E agora, o que vou fazer? Do que viverei se a única profissão que aprendi foi roubar?’ E, por um furtivo momento, raciocina da seguinte forma: usando sua audaciosa sagacidade, poderia ser ainda melhor sucedido deixando de ser ladrão; era-lhe conveniente mudar de profissão não por ideal, e sim porque não mais necessitaria enfrentar o olhar reprovador da sociedade, sempre no temor de ser descoberto ou detido. Poderia utilizar sua fluente dialética a fim de atrair a admiração e solidariedade das pessoas que ignoravam seu passado cruel e vergonhoso.

Agora meditai e respondei a vós mesmos: se este ladrão invade vossa casa, rouba vossos pertences mais valiosos, destroi os móveis, etc. e depois volta alegando estar arrependido, considerais uma atitude prudente depositar-lhe total confiança ou fazeis uso da razão e o tratais com a devida reserva, conscientes de que em qualquer momento ele pode trair vossa generosidade?

Assim foi o primeiro falso profeta Paulo. Como bem nos informam os registros históricos, vários anos após minha crucificação, ele foi o mais cruel inimigo e perseguidor do primitivo povo cristão. Estando certa ocasião perto da cidade de Damasco com a missão de levar para as prisões de Jerusalém os cristãos que nela encontrasse, foi repentinamente detido pela ira divina, que lhe causou uma cegueira ofuscando-o de tal sorte a lançá-lo ao chão. Então me ouviu dizer em espírito: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ (Atos c.9 v.4). Eu apenas o detivera espiritualmente a fim de que cessasse a perseguição a meu povo; não lhe ordenei em momento algum ministrar um evangelho paralelo ao que deixei antes de ser crucificado.

Em geral, equivocadamente os pseudo-religiosos e fariseus contemporâneos, rotulados de crentes e evangélicos, pensam que ele foi um de meus discípulos, todavia nunca o foi. A estes sim eu disse: ‘Ide e pregai o meu Evangelho’ (Marcos c.16 v.15). Paulo jamais sequer esteve comigo pessoalmente, jamais esteve aprendendo comigo como meus verdadeiros discípulos estiveram, jamais testemunhou os principais momentos de minha vida pública há dois mil anos, enfim, jamais lhe deleguei qualquer poder e autoridade para falar sobre mim.

Ele tão somente, percebendo o perigo de enfrentar a santa cólera de meu PAI, SENHOR e DEUS, viu não lhe restar alternativa senão mudar de profissão para garantir a sobrevivência. Muito melhor do que carregar a pecha de perseguidor, compreendeu que, face ao rápido e progressivo crescimento do Cristianismo, poderia embarcar na notoriedade e carisma dos discípulos entre o povo cristão para ensinar uma doutrina paralela à minha sob alegação de estar recebendo instruções diretamente de mim e do Espírito Santo, obtendo assim proteção e admiração dos solidários cristãos daquela época.

Se raciocinardes livres das fantasias, à luz da lógica, não considerais no mínimo estranho que eu não tenha ensinado diretamente a meus discípulos a doutrina de Paulo e só depois de eu já haver desencarnado ele contraditoriamente aparece com um novo ensinamento? Ao ler atentamente as Escrituras, é possível perceber que ele almejava ser maior do que os próprios discípulos, razão pela qual não lhe depositavam confiança (Atos c.9 v.26). Ele foi deveras muito inteligente e sagaz, dotado de eloquente dom na oratória (no que lhe imitam seus capachos contemporâneos), capacidade esta que utilizou para escrever algumas verdades (ao contrário ninguém lhe daria crédito), às quais, todavia, inspirado pelo príncipe das trevas, acrescentou uma série de sandices e fantasias no intuito de alienar as mentes dos néscios e incautos.

Na senda da esquizofrenia, disse que eu voltaria sobre as nuvens para arrebatar os fariseus e não mais pisaria nesta terra, contradizendo minha promessa de voltar para julgar a humanidade e estabelecer neste mundo o Reino de DEUS (o que seria impossível sem minha presença no plano físico), e que, na minha volta, antes de meu dia de glória haveria novamente de sofrer muito e ser reprovado por minha geração (‘Mas primeiro é necessário que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Como sucedeu nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem’ – Lucas c.17 v.25 a 35).

Não obstante, num furtivo momento de lucidez mesclado à crise de consciência, Paulo exterioriza sua condição ilegítima de falso profeta, não por humildade como querem crer os fariseus, e sim pelo remorso na alma, ao dizer taxativamente: ‘Efetivamente… não sou digno de ser chamado apóstolo porque persegui a igreja de DEUS’ (I Coríntios c.15 v.9). Outrossim, em Gálatas c.1 v.7, declara anátema qualquer evangelho além do que eu deixei, quando paradoxalmente tenta ministrar  e impor um evangelho paralelo ao meu. Por último ainda se confessa mentiroso, conforme está registrado em Romanos c.3 v.7.

Quando me chamava Jesus, ao ser interrogado pelos discípulos sobre os sinais do fim do mundo, respondendo-lhes, disse: ‘Orai e vigiai que ninguém vos engane, porque falsos cristos e falsos profetas virão em meu nome, farão prodígios e enganarão a muitos, até os eleitos se possível fosse’ (Mateus c.24 v.5 e 24). Disse-lhes ainda: “Guardai-vos dos falsos profetas que vêm a vós com vestes de ovelhas mas por dentro são lobos rapaces” (Mateus c.7 v.15). E em verdade, em verdade vos digo: Paulo nada mais foi do que um instrumento da Divina Providência; além de primeiro falso profeta da era cristã, ele introduziu a semente do joio que infesta o planeta terra na atualidade (os fariseus rotulados de crentes e evangélicos e os chantagistas de dízimo, impostores que se autonomearam pastores sem haverem sido ungidos por DEUS). Nas últimas décadas, eles vêm proliferando e enganando de tal forma a levar multidões de incautos seguidores ao delírio do fanatismo e da esquizofrenia. A fim de facultar a distinção, eu voltei com um nome novo, INRI, o nome que paguei com meu sangue na cruz (‘Ao que vencer… escreverei sobre ele o nome de meu DEUS… e também o meu novo nome’ – Apocalipse c.3 v.12), ao contrário dos lobos com pele de ovelha que ululam nas esquinas e templos farisaicos: ‘Aleluia! O sangue de Jesus tem poder! Em nome de Jesus!’

Lembrai-vos, meus filhos: nada acontece na terra sem o consentimento de DEUS, que não dorme e tudo vê das culminâncias de sua insofismável onisciência, onipotência e onipresença. Em sua infinita bondade e sabedoria, Ele permitiu que os falsos profetas viessem na continuidade de Paulo e comandassem uma legião de energúmenos seguidores, os roedores do casco podre de meu antigo barco (a proscrita igreja meretriz romana – Apocalipse c.17), facultando-me distinguir entre meu rebanho e as cabras, separar o joio do trigo, na execução do Juízo Divino (Mateus c.16 v.27 e c.26 v.31 a 46). Já imaginastes quão difícil seria minha missão se todos se ajoelhassem diante de mim e me aceitassem dizendo que sou Cristo, o Filho de DEUS? Mas foram as agruras da reprovação, o desprezo gélido dos fariseus, as maledicentes calúnias, as perseguições, enfim, que me propiciaram conhecer bem os seres humanos neste século de corações duros. Experimentei em minha carne o rancor, a dureza, o ódio e o menosprezo dos seguidores de Paulo e dos falsos profetas. Por este motivo é que naquele dia muitos me dirão: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome expelimos os demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres?’ e eu lhes responderei bem alto: ‘Eu não vos conheço; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’ (Mateus c.7 v.22 e 23).

Eu voltei a este mundo pelas minhas ovelhas, que me reconhecerão pela minha voz (João c.10 v.4) e não se deixarão iludir. Meus filhos legítimos, herdeiros do Reino celestial, não serão enganados pelos lobos com pele de ovelha. Eles se unirão a mim, promovendo a consolidação do Reino de DEUS sobre a terra, oficializado pela SOUST (Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade), na formação de um só rebanho e um só pastor (João c.10 v.16)”.

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