Entrevista à Faculdade de Belas Artes – SP

Perguntas de Fernanda Quintero.

1- Pra começar, queria pedir a benção do Inri ao meu professor Guilherme Bryan que me conduziu a esse trabalho!

Resposta: Diga ao teu professor Guilherme Bryan que INRI CRISTO sempre o incluirá nas orações e roga ao PAI que o abençoe sobejamente para que seja um inspirado mestre, instrutor.

2- Como foi sua infância? Vi em algumas entrevistas que você contou sobre ter pesadelos e ouvir pessoas gemendo de dor, como era isso? Era assustador? Afinal, você era uma criança! 

INRI CRISTO: “Sim, era uma criança, mas por conta das vezes que as paredes do quarto desapareciam, eu era chamado à realidade inconsciente e às vezes consciente da minha ancianidade de primogênito de DEUS, de primata ancião, o mais antigo dos habitantes da terra. Aquilo era mais que assustador, era simplesmente horroroso… porque de repente, de madrugada, a parede do quarto onde eu dormia desaparecia e eu não via mais ninguém nem nada, só aquelas coisas todas, aquele vale de catástrofes, o cenário do fim deste mundo caótico.”

3- Você fez um jejum em Santiago no Chile, certo? O que te motivou a isso e no que resultou? Você recomenda que as pessoas façam jejuns? 

INRI CRISTO: “Quando cheguei em Santiago, eu não sabia que era lá que iria jejuar. Fazia tempo que eu tinha recebido ordem interna de jejuar. Fiz um ensaio no hotel João XXIII, em Curitiba, que não deu certo. Em Santiago do Chile houve uma conspiração cósmica e quando vi, numa segunda-feira, estava lá naquela casa de pedra jejuando. Eu não fui jejuar motivado por alguma coisa; recebi a ordem e acabei sendo conduzido pra essa direção. Resultou na revelação de quem era a voz que me comandava desde a infância. O SENHOR revelou-se e revelou minha identidade, ou seja, que sou o mesmo Cristo de ontem, hoje e sempre. Ninguém é obrigado a crer. O jejum é altamente benéfico, principalmente quando feito por motivos espirituais. E é fundamental sempre ingerir água a fim de higienizar as impurezas internas e obter maior clareza mental. Recomendo o jejum desde que orientado previamente. E as pessoas com mais de 65 anos devem se abster de jejum prolongado.”

4- Sair de casa aos 13 anos é uma decisão muito séria. Como foi esse processo para você e seus pais? 

INRI CRISTO: “De novo, não fiz por minha conta. Quando não tinha ninguém em casa, minhas roupas estavam estendidas no coarador e veio a ordem: “Aproveite agora que não tem ninguém, é a hora de tu partir.” Eu obedeci. Só quando cheguei em Curitiba enviei uma carta bem condimentada aos parentes, pra eles saberem que eu estava vivo. Hospedei-me no hotel Maia e aquela noite escrevi uma carta com minhas letras de garrancho explicando que eu estava em Curitiba, mas tive que sair de casa para cumprir uma etapa da minha vida e assim que pudesse voltaria. Fiz isso pra eles não ficarem atormentados. Uns meses depois, a poeira já havia assentado quando voltei, mas daí já tinha passado por várias peripécias.”

5- Você se tornou profeta publicamente aos 21 anos. Quem o declarou como profeta? Como foi a reação das pessoas mais próximas? 

INRI CRISTO: “Aí é que está. Os profetas ninguém precisa declarar. Obediente à ordem do PAI, fui pra rádio e lá comecei a profetizar. O legítimo profeta, o profeta que nasceu com o dom, não carece de cortejo, declaração, diploma, nada. Os profetas não são feitos em academias; eles nascem, são arrancados do ventre de uma mulher com a missão de profetizar, de falar as coisas que haverão de vir. Eles são preparados, forjados nas esquinas sociais. Nunca nenhum profeta foi reconhecido profeta senão pela voz do povo, conforme iam acontecendo as coisas que enunciavam. A reação mais iminente das pessoas quando me viam era o medo, que gerava o isolamento, o afastamento. A princípio podiam pensar que eu fosse um louco falando coisas absurdas, mas depois quando viam o que eu dizia acontecer, vinha o medo. Haja vista que certa feita, quando perguntei a um ex-assessor, o José Alves Junior: ‘Por que as pessoas têm tanto medo de mim?”, ele respondeu assim: “Porque elas tem muito medo de quem mexe com essas coisas lá de cima.” Essa foi a resposta dele, que era filho de um pastor evangélico. Eu tinha 22, 23, 24 anos, chegava numa rádio, falava sobre o porvir. Uns ficavam com medo, outros com raiva, outros pensavam que eu era louco e alguns me admiravam, sentiam confiança em me confidenciar seus problemas, por isso vinham me procurar como consultor metafísico.”

6- Quando você teve a certeza que era o escolhido e enviado de Deus? E como?

INRI CRISTO: “Sempre obedeci à voz imperiosa que me comanda desde criança, agora quanto a saber que eu era o reencarnado, o renascido, isso foi só em Santiago do Chile, no jejum, em 1979. Até então eu não sabia por que vivia o que vivia. Só depois de Santiago do Chile tudo se esclareceu… Aliás, não foi nenhum presente do céu, não foi nenhuma alegria saber que eu ia ser rejeitado por minha geração, pois o SENHOR disse que eu ia pagar para comer e não me deixariam comer, ia pagar para dormir e não me deixariam dormir. E me mostrou a posteriori onde está escrito isso na Bíblia (“Mas primeiro é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem– Lucas c.17 v.25 a 35).”

7- Como é seu dia-a-dia? O que faz quando acorda, como é sua rotina? 

INRI CRISTO: “Primeiro ato do dia depois de abrir os olhos é orar ao SENHOR e tomar água. Em seguida cumpro as funções normais do meu corpo. Escuto o noticiário, fico meia hora no sol, período em que faço minha leitura cotidiana. Depois cumpro as obrigações na minha condição de regente do Reino de DEUS, formalizado pela SOUST. Dou entrevistas, coloco as disciplinas, os afazeres em ordem, enfim, atendo às demandas do dia. Nesse instante estou tomando um sol aqui na varanda da Casa do PAI e respondendo às tuas perguntas num gravador, que em seguida serão transcritas pela discípula redatora.”

8- E pra finalizar, qual foi o episódio mais marcante da sua vida? 

INRI CRISTO: “Pro Filho do Homem não foi apenas um, e sim vários episódios extremamente marcantes. Ainda antes do jejum, no inverno de 1978, por ocasião do massacre de Ponta Grossa (vide livro Despertador), tive a experiência do desdobramento da alma, quando vi meu próprio corpo estendido no chão a uns 5 metros de distância; quando tive a revelação de minha identidade em 1979; quando abri a janela do quarto do Hotel das Américas em Brasília, em fevereiro de 1980, e o SENHOR revelou que aqui é a Nova Jerusalém do Apocalipse; quando, também em 1980, recebi ordem do PAI de incinerar meu passaporte em Paris sob a promessa de que depois Ele me daria um novo passaporte com meu novo nome escrito, cumprindo o que está previsto nas Escrituras (“Ao que vencer… escreverei sobre ele o nome de meu DEUS… e também o meu novo nome – Apocalipse c.3 v.12); quando enfim recebi meus documentos, e portanto meu passaporte, com meu nome INRI CRISTO vinte anos depois, mais precisamente em 24/10/2000. Também marcou muito pra mim, muito mesmo, quando o SENHOR escolheu o local onde estabeleceu a sede do Reino dEle aqui em Brasília, onde vim assumir em 18/05/2006. Aliás, sejam bem-vindos, tu e o Guilherme, e quem mais assim desejar, a me visitar um dia aqui na Casa do PAI. Então saberão por que foi marcante a escolha deste lugar aqui depois que fiquei 24 anos sediado no maior bairro da periferia de Curitiba, o Alto Boqueirão, que não deixa de ser uma favela organizada. Mas de todos os episódios, o mais marcante mesmo foi quando, acompanhado de dez mil pessoas, isso calculado pela polícia local, recebi ordem do PAI de tomar posse do altar da catedral de Belém do Pará em 28/02/1982 e praticar o ato iconoclasta arrancando o bonequinho da cruz e esfacelando a farsa da idolatria, mostrando pro povo que não sou um boneco de gesso e arames e sim estou aqui de carne e osso na Terra, voltei como havia prometido. Esse sem dúvida foi o momento mais chocante e inesquecível da minha vida.”

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