Entrevista de INRI CRISTO ao Manifesto Cultural – Faculdade Nove de Julho

1) Qual é a sua intenção, religiosamente falando?
INRI CRISTO: “Minha intenção é religar graciosamente o ser humano a DEUS, propiciar ao ser humano conhecer a lei de DEUS, a lei verdadeira e o DEUS verdadeiro, meu PAI, único Ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, SUPREMO CRIADOR e único SENHOR do Universo, o DEUS que fez os homens e não o deus que os homens fizeram”.

2) Que religião tinha antes de acreditar ser o “Filho de Deus”?
INRI CRISTO: “Quando criança, fui batizado e cresci no ambiente católico. Dos dez anos de idade em diante rompi com a igreja romana e tornei-me ateu. Até 1979, na condição de ateu, vivi como profeta de um Deus desconhecido, posto que desde a infância obedecia a voz que fala no interior de minha cabeça mas cuja origem ignorava. Só em 1979, no jejum em Santiago do Chile, é que meu PAI se revelou e disse ser o DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacó, e que sou seu Primogênito, o mesmo Cristo que crucificaram”.

3) O que fez o senhor acreditar em Deus e achar que é o filho dele?
INRI CRISTO: “Quando eu jejuava em Santiago do Chile, como disse anteriormente, meu PAI se revelou, aquele que sempre falou em minha cabeça, que me deu ordem de sair do Brasil e caminhar sobre a Terra. Não fui eu que escolhi ser Cristo. Meu PAI me ungiu no jejum em Santiago do Chile. Quando eu jejuava, meu PAI disse que justo por eu ser o Filho dEle seria reprovado, expulso, prisioneiro, caluniado. Ele disse que muitas vezes eu pagaria para comer e não me deixariam comer; pagaria para dormir e me expulsariam do alojamento onde eu estivesse; minha túnica estaria suja e não haveria ninguém para lavá-la. E disse que eu caminharia sobre a Terra como um peregrino errante até que meus filhos se acercassem de mim, até que estivesse próximo o fim de minha reprovação. Eu mesmo disse há dois mil anos que quando retornasse seria novamente reprovado, está em Lucas c.17 v.25 a 35. Se eu não estivesse respaldado pela legitimidade, jamais teria poder e autoridade para sustentar minha identidade e dizer publicamente em dois continentes, contra tudo e contra todos, que sou o mesmo Cristo que crucificaram. Voltei como havia prometido. O meu nome novo é INRI, o nome que paguei com meu sangue na cruz” (“Ao que vencer… escreverei sobre ele o nome de meu DEUS… e também o meu novo nome” – Apocalipse c.3 v.12).

4) O que o senhor lê, além da Bíblia?
INRI CRISTO: “Eu li a Bíblia integralmente, não só a li como a estudei profunda e criteriosamente. Na condição de teodidata, estudei Ciências Humanas: biologia, antropologia, paleontologia, história da humanidade, etc. Mas sempre faço a distinção entre o que é verdadeiro e o que não é. Não é porque existem algumas verdades num livro que devemos engolir todo o restante. Há que se ter critério e pedir inspiração ao ALTÍSSIMO para não engolir as fantasias. Leio revistas, as matérias jornalísticas mais sérias e também assisto aos telejornais para manter-me sempre bem informado quanto ao que sucede à humanidade”.

5) O Senhor acredita no Governo Lula? O que acha?
INRI CRISTO: “Eu não votei no Lula nem em nenhum candidato porque sou a favor da democracia verdadeira. Quando um cidadão é obrigado a sair de casa para votar sem ter candidato é porque não existe democracia. Na verdadeira democracia, como acontece na maioria dos países da Europa, nos EUA, no Canadá, o indivíduo só sai de casa se quer e se deveras tem um candidato em quem votar (e neste caso não há sequer a necessidade de informatizar o voto). Todavia, tenho consciência de que ninguém consegue ascender ao poder sem a anuência e consentimento de DEUS. Se o Lula conseguiu se eleger é porque DEUS permitiu. Mas na minha opinião sincera, sei que nem o governo Lula nem qualquer outro governo conseguirá efetivamente governar este país. O Lula tinha boas intenções e por isso conseguiu se eleger, mas nem metade das promessas que ele fez serão cumpridas não porque ele não queira e sim porque a maioria delas são inviáveis e existem muitos interesses em jogo”.

6) O que o Senhor acha do governo americano e da guerra contra o Iraque?
INRI CRISTO: “O governo americano é um dos cavaleiros do Apocalipse. A guerra contra o Iraque foi um ato expúrio dada a comprovação, perante a comunidade internacional, da inexistência de armas químicas no país. Foi só uma justificativa de dominação política no intuito de monopolizar a exploração do petróleo. Só cego não enxerga isso”.

7) Se o Senhor fosse presidente do Brasil o que faria?
INRI CRISTO: “Em primeiro lugar, não posso nunca ser presidente de país nenhum nem candidato a nada porque já vim com mandato divino. Eu poderia ser o REI do Brasil, mas nunca presidente. Quando o povo do Brasil, através de um plebiscito, reconhecer-me como Rei, aí sim poderei dizer o que vou fazer…”

8) Já usou algum tipo droga? O que acha disso?
INRI CRISTO: “Eu, INRI CRISTO, nunca usei nenhum tipo de droga e jamais usaria porque tenho consciência de que as drogas ferem de maneira irreversível o sistema neuronial. Podem dizer que sou louco, mas não sou bobo. Só bobo é que vai deteriorar o sistema neuronial e ficar para o resto da vida com esta carência, com esta deficiência psicológica. É uma das maldições do nosso tempo, é uma das pestilências que enunciei antes de ser crucificado. Quando jovem uma vez fui até ameaçado com arma a usar droga mas não usei porque sabia do perigo que representava à saúde e consegui convencer o agressor com argumentos fortes; fiquei irredutível e ele se rendeu. Isso só para citar um exemplo”.

9) Se pudesse expulsar alguém do planeta, quem seria?
INRI CRISTO: “Não expulsaria ninguém do planeta, todavia educaria os mercenários da fé, chantagistas de dízimo e vendedores de falsos sacramentos, instruindo-os a não se servirem do nome de DEUS no afã de explorar a fé do povo. Explicaria a todos eles como é cruel extorquir 10% do salário do obreiro, contrariando o que ensinei antes de ser crucificado: “Digno é o obreiro de seu salário” (Mateus c.10 v.10). Eu os ensinaria a viver pelo ideal de servir a DEUS e não a viver pela cobiça de lucrar às custas de DEUS”.

10) Que futuro o Senhor enxerga para a humanidade daqui a 50 ou 100 anos?
INRI CRISTO: “Após a inevitável hecatombe nuclear que culminará com o fim deste mundo caótico, os eleitos retornarão a conviver harmoniosamente com a mãe natureza. Este é o futuro que vejo, mas sem antes passar pela hecatombe nuclear que se dará seguramente daqui a menos de 50 anos, até porque a explosão demográfica, fruto da procriação desordenada, obviamente salta aos olhos e tornou-se insustentável para a mãe Terra”.

11) Acredita na morte? Ressurreição?
INRI CRISTO: “Quando me chamava Jesus, eu disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim não morrerá jamais” (João c.11 v.25 e 26), porque àquele que crê em mim eu ensino a lei de DEUS, e no bojo da lei de DEUS existem a ressurreição e a reencarnação. A ressurreição é quando a pessoa desencarna e vai para o plano espiritual, porque o corpo fenece mas o espírito vivificante não desvanece jamais. Já a reencarnação é retornar ao corpo físico, renascer fisicamente, conforme eu disse ao Nicodemos: “Não pode ver o Reino de DEUS senão aquele que nascer de novo” (João c.3 v.3). Há dois mil anos, eu ressurgi espiritualmente e assim reapareci aos discípulos. Prova disso é que entrava no recinto estando as portas fechadas (João c.20 v.19 e 26) ou incorporado no físico de outrem, como apareci aos discípulos a caminho de Emaús incorporado no forasteiro (Lucas c.24 v.13 a 35) e a Maria Madalena incorporado no jardineiro (João c.20 v.14 e 16). O mito da ressurreição física surgiu da necessidade de substituir as crenças pagãs no afã de atrair adeptos pagãos para o cristianismo, assim como a supressão da reencarnação da doutrina cristã deveu-se a um grotesco erro histórico protagonizado pelo imperador Justiniano no séc. VI, não tendo qualquer validade eclesiástica, e é óbvio que os ditos religiosos fazem questão de manter o povo alheio e desinformado. Mas no dia certo e na hora certa o povo desta terra terá a oportunidade de saber a verdade crua e nua, sem dogmas e sem fantasias”.

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