O princípio das dores e as sombrias previsões do Pentágono
Catástrofes climáticas sem precedentes na história provocarão intensificação do “princípio das dores” vaticinado por Cristo em seu Sermão Profético.
“Os sinais que antecedem a segunda vinda do Messias, mencionados no seu sermão profético (Mateus 24.4-8), estarão se cumprindo nos próximos 10 a 15 anos com uma intensidade nunca antes vista, provocando desastres naturais inigualáveis, mudanças climáticas bruscas que ceifarão a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo em poucos anos, guerras e conflitos generalizados, pestes e grande fome e seca.”
Essa afirmação não vem de um especialista em escatologia Bíblica ou pregador internacional de renome, mas de um relatório secreto de Pentágono para o governo dos Estados Unidos, que acabou vazando para a imprensa em fevereiro. O relatório, que foi pedido por Andrew Marshall, influente conselheiro de Defesa do Pentágono nas últimas três décadas, se baseia em estudos científicos minuciosos realizados nos últimos anos para tentar prever grandes catástrofes naturais.
Em 9 de fevereiro, a revista norte-americana Fortune publicou pela primeira vez essas informações, em uma matéria recheada de detalhes técnicos do Pentágono confirmando essa sombria previsão. O título da matéria é Climate Collapse, the Pentagon’s weather nightmare (Colapso climático, o pesadelo do Pentágono). Na matéria, o articulista David Stipp afirma, sobre as mudanças climáticas profundas que a Terra experimentará dentro de pouco tempo, que “há poucos anos tais mudanças pareciam ser sinais de possíveis problemas para nossos filhos e netos, mas hoje anunciam um cataclismo que pode não esperar convenientemente que já tenhamos passado à história“. Stipp ainda diz que, em menos de uma década, o clima no mundo pode virar “como uma canoa que se inclina pouco até emborcar de repente”. A previsão é que essa virada brusca ocorra entre 2010 e 2020.
Em 22 de fevereiro, a revista britânica Observer também publicou as informações do Pentágono, que acabaram ganhando repercussão internacional depois dessa segunda matéria, que corroborava e legitimava o já anunciado. Aos poucos, pessoas que participaram desses estudos se manifestaram confirmando-o, o que provocou a crítica de alguns setores das sociedades norte-americana e européia, que ficaram irritados com o fato de o governo dos Estados Unidos ter escondido essas informações por quatro meses, até que a imprensa as descobrisse. Entre os que confirmaram o teor do relatório estão os dois autores: Peter Schwartz, consultor da Central de Inteligência Americana (CIA) e ex-chefe de planejamento do Grupo Royal Dutch/Shell, e Doug Randall, da Global Business Network, sediada na Califórnia.
Segundo matéria de capa da revista Carta Capital de 3 de março, que foi a única a explorar o assunto no Brasil, Schwartz e Randall afirmam que “a mudança climática deveria ser elevada além do debate científico para uma preocupação da segurança nacional norte-americana”. Os autores do relatório ainda asseveram que “um cenário de mudanças climáticas catastróficas e iminentes é plausível e desafiaria a segurança nacional norte-americana de maneira que deveriam ser imediatamente consideradas”. Os dois ainda prevêem já para 2005 enchentes generalizadas em algumas partes do mundo devido ao aumento sobranceiro do nível dos mares, o que será “calamitosa para milhões de pessoas”.
A matéria da revista Observer afirma que, em fevereiro, cientistas de renome internacional visitaram a Casa Branca para exporem “seus temores sobre o aquecimento global”. A contundente reportagem, citada na revista Carta Capital, diz ainda que, segundo Schwartz e Randall, “até 2020, faltas catastróficas de água e energia vão se tornar cada vez mais difíceis de superar e causarão guerras ao redor do mundo“. De acordo com Randall, “potenciais ramificações de rápidas mudanças climáticas podem criar o caos no globo”, e acrescenta: “É uma coisa deprimente, é uma ameaça à segurança que é única, porque não existe um inimigo para apontar nossas armas e não temos controle sobre a ameaça”.
As conclusões do relatório do Pentágono são realmente assustadoras, e mais uma vez confirmam contundentemente as profecias de Cristo para o fim dos tempos. Segundo o Pentágono, “as guerras futuras serão travadas por sobrevivência“. Até 2007, chuvas cairão tempestivamente “destruindo barreiras costeiras e tornando grande parte da Holanda inabitável” e “Bangladesh se tornará quase inabitável devido à elevação do nível do mar, que contaminará seus suprimentos de água doce”.
Nos Estados Unidos, barreiras no rio Sacramento, na Califórnia, “serão rompidas, interrompendo o sistema de aquedutos que leva a água do norte ao sul”. Por outro lado, em alguns países, “o acesso à água se tornará um campo de batalha” e os rios Nilo, Danúbio e Amazonas serão considerados “de alto risco”, devido aos conflitos que poderão haver por água.
A República das Maldivas, muito suscetível a tempestades e inundações, e que tenta salvar-se hoje construindo uma ilha artificial, sofrerá terrivelmente com as mudanças climáticas. As inundações por elevação do nível do mar serão freqüentes na América Central, no sul da América do Norte, e na África, Ásia e Oceania. Com o derretimento das geleiras do Ártico, já nítido em nossos dias, a água doce será liberada, juntamente com a chuva intensificada pelo aquecimento global, e será misturada à Corrente do Golfo, “reduzindo sua salinidade e densidade”. Assim, “a corrente, hoje submarina, seria retida na superfície e perderia seu ímpeto”, travando “a correia transportadora que conduz calor do Caribe para a Europa Ocidental”. O resultado disso? “Icebergs chegariam à costa de Portugal e a Europa congelaria. Em 2020, a temperatura média já teria caído 3 graus na maior parte do Hemisfério Norte”.
Outras previsões são a de que “uma redução significativa na capacidade do planeta sustentar sua população atual ficará evidente nos próximos 20 anos“; e de que até 2010 haverá “um aumento de 33% da temperatura no verão de alguns países do mundo. Prevê-se que “o clima começará a perturbar a economia à medida que chuvas, secas e ondas de calor tragam o caos à agricultura”.
O relatório ainda diz que lugares onde antes havia muito calor e seca poderão sofrer inundações, enquanto lugares onde o calor era grande padecerão com dias muito frios. Basta usar como exemplo as chuvas deste ano – 2004 – no sertão nordestino, que fizeram com que cidades que fazia anos estavam em estado de calamidade pública por causa da seca fossem inundadas e ficassem em estado de calamidade devido às enchentes. Enquanto isso, “megas secas afetarão os celeiros do mundo, incluindo o Meio-Oeste norte-americano, onde fortes ventos provocarão erosão do solo”.
O Pentágono declara também que haverá países frios que ficarão ainda mais gelados, como é o caso das nações escandinavas; e países quentes que terão suas temperaturas ainda mais elevadas. O resultado disso é que “imigrantes da Escandinávia procurarão climas mais quentes ao sul, e o sul da Europa será invadido por refugiados de países duramente atingidos na África”. Concretizando-se esse quadro, a tendência é que o centro da Europa se torne uma “fortaleza”, impedindo a chegada de imigrantes do norte e do sul. “Ondas de imigrantes se tornarão um problema significativo”, diz o documento.
É um verdadeiro cenário apocalíptico que se avizinha.
As profecias de Cristo sobre o princípio das dores
Tudo isso que está sendo anunciado pelo Pentágono não se constitui novidade para os conhecedores das profecias bíblicas que atentam para seu cumprimento. Em Mateus 24:4-14, Cristo, em seu célebre Sermão Profético, lista para seus discípulos os sinais que antecederiam à sua Vinda. Nessa passagem, Ele deixa claro que com a proximidade do fim dos tempos, determinados fenômenos climáticos e sociais irão se intensificar: “E ouvireis de guerra e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores” (Mateus 24:6-8).
Esse “princípio das dores”, de que fala Cristo, trata-se das “dores de parto” do Reino Messiânico que se aproxima. Por isso, à medida que vier o aumento dos sinais preditos por Cristo, os seres pensantes não se atemorizam, pois sabem que “a redenção está próxima”.